Marcelo Oliveira esconde a escalação do Tricolor

O técnico Marcelo Oliveira manteve o mesmo suspense das últimas jornadas. O único trabalho tático – um ensaio de pouco mais de 20 minutos, onde deu ênfase ao posicionamento em bolas paradas – foi fechado à imprensa e a escalação do Paraná Clube só será conhecida pouco antes da bola rolar.

Mesmo sem uma maior diversidade de opções, o treinador pode variar esquema de jogo e até trocar algumas peças na busca por uma equipe equilibrada e contundente no ataque.

Mesmo tendo utilizado o 4-4-2 ao longo de boa parte do Paranaense, nas mais recentes decisões o treinador recorreu ao sistema com três zagueiros. E o 3-5-2 deve ser repetido hoje, com a volta natural do zagueiro Irineu, que suspenso não atuou nas duas últimas partidas.

A dúvida maior reside na ala-esquerda. Como Kim não pode jogar – ele disputou o Paranaense pelo Nacional de Rolândia – o treinador pode deslocar Pará para o setor, abrindo uma vaga no meio-de-campo. Aí, as opções seriam Éverton, Vinícius ou até mesmo Elvis.

Porém, se apostar mais uma vez em Pará (que irá para o Avaí assim que o Estadual chegar ao fim) como meia-armador, o lado esquerdo voltaria a ser preenchido pelo zagueiro Diego Correa.

Neste caso, Alessandro Lopes seria mantido na zaga. Oliveira não deu nenhuma dica sobre a escalação, mas revelou preocupação com a qualidade do Atlético na bola aérea.

Ainda mais diante da recente frustração na Copa do Brasil, onde o Tricolor foi eliminado pelo Sport em dois lances de bola parada, nos jogos em Curitiba e Recife.

Quanto a uma eventual marcação individual sobre Paulo Baier e Bruno Mineiro, o técnico foi taxativo. “Não vou designar ninguém para correr o campo todo atrás deles. É claro que eles, assim como outros jogadores, serão vigiados de perto, mas por setor”, arrematou o técnico do azul, vermelho e branco.