O técnico Marcelo Oliveira fez restrições ao comportamento do seu time. Em especial no segundo tempo. Para ele, o Tricolor deixou de explorar os espaços para encaixar o contragolpe e “matar” o jogo.
“Pecamos, mais uma vez no passe final. O jogo ficou relativamente fácil para que a gente fizesse mais gols”. Oliveira admitiu que ficou preocupado com a morosidade da equipe nos primeiros minutos do jogo. “Demoramos muito para impor o nosso ritmo. Não foi isso que havíamos combinado”.
Mais uma vez, o técnico destacou a eficácia do sistema de marcação. Hoje, o Paraná tem a defesa menos vazada do Paranaense, com apenas sete gols sofridos.
“Controlamos bem o jogo. E, quando colocamos um volume ofensivo mais intenso, chegamos aos gols”. O treinador negou que tivesse feito gestos a alguns torcedores, que passaram boa parte do primeiro tempo criticando e vaiando o time. “Só vibrei com o segundo gol. Tenho 36 anos de bola e não faria gestos obscenos para torcedor ou para qualquer um. Não é do meu caráter”, disse.
Copa do Brasil
Na quarta-feira, o Tricolor encara o Sport, pela Copa do Brasil. “Teremos um time muito forte pela frente. Eles vêm de uma longa invencibilidade e vamos ter que jogar com muita atenção, explorando as nossas armas”.
Marcelo Toscano, que levou uma pancada no joelho direito será reavaliado pelos médicos. Pará, que recupera a forma física, deverá apenas ficar no banco de reservas.