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Marcão diz que Flu deve ‘curar as feridas’ após empate no Maracanã

A possibilidade de ainda conquistar uma vaga na Copa Libertadores do ano que vem fez o Fluminense atrair mais de 43 mil torcedores para o Maracanã na tarde de terça-feira, feriado. O empate em 1 a 1 com o Atlético-PR, porém, não só frustrou a torcida, como também o time tricolor, que não ganha há sete partidas.

“Primeiro quero enaltecer a nossa torcida, que assumiu um compromisso, lotou e incentivou. Estamos tristes, é um momento difícil. Os jogadores se dedicaram durante a semana, mas infelizmente não concretizamos. Vamos ter de curar as feridas, mas vamos duelar jogo a jogo”, prometeu o técnico interino Marcão, que ídolo da torcida, que fica no lugar do demitido Levir Culpi.

A vitória poderia ter vindo se Gustavo Scarpa não tivesse desperdiçado um pênalti já nos acréscimos do segundo tempo. Marcão, porém, tratou de tirar o peso das costas do jovem meio-campista.

“O Gustavo é um jogador que se dedica muito. Sempre busca um algo a mais. Pega a bola e fica treinando pênalti, falta… Hoje a bola decisiva foi no pé dele, mas os grandes jogadores passam por isso. O Scarpa pediu para bater, treina para isso, mas a bola não entrou. Temos que dar apoio e recuperar para próxima partida”, comentou.

Com 49 pontos, o Fluminense é o oitavo colocado e segue a três do Atlético-PR, o sexto, que hoje ficaria com a última vaga na Libertadores. Mas como Atlético-MG (terceiro, com 60), e Grêmio (nono, com 49) brigam pelo título da Copa do Brasil, uma nova vaga pode ser disponibilizada. O Corinthians, com 50, também é rival nessa briga.

Nas últimas três rodadas que restam, o Fluminense joga contra Ponte Preta (domingo, em Campinas), Figueirense (em Florianópolis) e Internacional (no Maracanã). Os dois últimos brigam contra o rebaixamento.

“Vamos ter que buscar o resultado fora de casa para gente poder trazer o torcedor de volta. Estamos muito tristes. A família de quase todos os jogadores estava aqui hoje (terça). A gente não conseguiu dar esse prêmio para a torcida. É isso que sentimos mais”, completou Marcão.

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