Máquinas exigidas no Rali dos Sertões

Seabra (AE) – A caravana do Rali Internacional dos Sertões segue hoje de Seabra, na região da Chapada Diamantina, para Brumado, na Bahia, com percurso de 302 quilômetros, sendo 140 quilômetros de trecho cronometrado. Até agora, dos 158 veículos que largaram para a prova, apenas 115 seguem na competição, 68 motos, 38 carros e 9 caminhões.

Muitos pilotos ficaram pelo  caminho depois de sofrerem no deserto do Jalapão, no Tocantins, com percurso de mais de 600 quilômetros. Era considerada a etapa mais difícil da competição, por conta do longo trecho de solo arenoso e sem auxílio mecânico.

O experiente Klever Kolberg foi um dos pilotos que abusou de seu carro. Com um problema mecânico (pistão furado), ele cumpriu a etapa ?arrastado? e ultrapassou o tempo limite para concluir a prova, que é estabelecido pela organização. Foi penalizado.

Favoritos como Guilherme Spinelli e Marcelo Vívolo (Mitsubishi) abandonaram a prova com a justificativa de que não teriam mais chances de vencer. Mas Kolberg não teve a mesma atitude. Bicampeão do Sertões, ele decidiu continuar na prova, mesmo sabendo que não tem mais chance ao título. Deu a volta por cima e ganhou a quinta etapa entre Barra e Seabra, na Bahia. Agora, já figura entre os vinte colocados.

Na categoria motos, Jean Azevedo teve seu segundo dia consecutivo de má sorte. O banco de sua moto caiu, os equipamentos de navegação não funcionaram e ele teve de seguir o rastro dos outros competidores. Ainda assim, conseguiu terminar a prova na quinta posição. A etapa foi vencida por Juca Bala, seguido do chileno Francisco Lopez e de José Hélio Rodrigues.

Voltar ao topo