Mano faz mistério e leva dúvida na seleção para sábado

O técnico Mano Menezes resolveu fazer mistério, nesta quinta-feira, ao afirmar que só irá definir a escalação brasileira momentos antes da partida deste sábado, contra o Paraguai, em Córdoba (ARG), pela segunda rodada do Grupo B da Copa América. O treinador promoveu mudanças em um coletivo realizado na última quarta, quando fechou a atividade para a imprensa, mas revelou que na parte final do treino testou as entradas de Elano e Lucas nos lugares de Ramires e Robinho, respectivamente.

E, na entrevista coletiva que concedeu nesta quinta, Mano preferiu não adiantar se fará alterações em relação ao time que estreou com um empate por 0 a 0 com a Venezuela, no último domingo. “Certamente você traz os ensinamentos do primeiro jogo, é para isso que estamos trabalhando. Em relação à formação, como temos trabalhado algumas formações, vamos deixar para (defini-la) momentos antes do jogo. Assim, se abre a expectativa de uma pequena dúvida, mas eu vou deixar para decidir mais perto do jogo”, afirmou o comandante.

Mano também preferiu não comentar se gostou ou não das atuações de Elano e Lucas entre os titulares nos minutos finais do coletivo de quarta. Ao ser questionado sobre o assunto, ele apenas se limitou a dizer: “Não tenho confirmação das mudanças ainda”.

Em seguida, o treinador enfatizou que as mudanças na equipe titular já faziam parte do seu planejamento de preparação para a Copa América. “Penso que deveria fazer dessa forma a condução do trabalho. Disse que na segunda semana (de treinos na Argentina) apresentaria variações para ver como equipe se comporta, deixar melhor preparadas para o jogo, se for a necessidade de utilizar em um segundo momento ou se for para começar”, acrescentou.

O certo, porém, é que Ramires e Robinho passaram a ter a titularidade em dúvida e correm o risco de perder seus lugares, antes não ameaçados, na equipe que irá encarar os paraguaios. E Mano espera que os 11 escolhidos para entrar em campo consigam apresentar uma atuação mais convincente e regular do que a exibida diante dos venezuelanos.

“A nossa expectativa é que façamos um jogo melhor, que a seleção consiga fazer por mais tempo do jogo o que conseguiu fazer durante os 20 ou 30 minutos do primeiro tempo contra a Venezuela”, disse, no início da entrevista coletiva, na qual mais tarde reforçou: “Eu gostei dos primeiros 30 minutos da seleção, ela jogou como pretendíamos, com movimentação rápida, pressão sobre a (saída de) bola, com muita chance de fazer o gol e é aquilo que precisamos fazer. E exatamente isso que eu quero que a seleção faça por mais tempo”.