Mancini vê atacantes do Cruzeiros todos no mesmo nível

O técnico Vágner Mancini tem que montar um quebra-cabeças para escalar o time Cruzeiro que vai começar jogando o confronto decisivo contra o Ceará, domingo, às 17h, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. A principal dúvida está no ataque, com cinco atletas disputando duas posições no time titular. O problema é que dois deles não podem atuar juntos.

É que, dentre os 20 atletas relacionados para o confronto, quatro são estrangeiros. E o regulamento do Campeonato Brasileiro impõe um limite de três jogadores estrangeiros inscritos por uma equipe em cada partida. Assim, como Montillo e Victorino são titulares, apenas Farías ou Ortigoza podem ir para o jogo. As outras opções para a frente são Anselmo Ramon, Bobô e Wellington Paulista. Keirrison, que chegou durante a competição, nem foi relacionado.

Mancini vê todos num mesmo patamar e não antecipa o time que vai jogar. “Nós vamos ter que ter um ataque de uma equipe que esteja olhando fixa, que passa confiança. Todos eles hoje estão no mesmo nível, ninguém está acima de ninguém. Pelos treinos da semana eu vou sentir quem se encaixa melhor para enfrentar uma zaga que é muito técnica, a do Ceará, mas que não é tão veloz”, comentou o treinador.

Este nível no qual se encontram os atacantes celestes, porém, não é dos mais altos. Tanto que a equipe tem o segundo pior ataque do Brasileirão, com 40 gols em 36 jogos. O treinador sabe que o setor de frente vem decepcionando, mas não cobra melhora nesta reta final. Troca os gols por vitórias. “Eu não quero ganhar os jogos de quatro ou cinco a zero. Nós temos que ganhar os jogos. Então, essa dificuldade de fazer gol tem que ser levada para campo com muito empenho, para que a gente alcance a vitória, nem que seja por 1 a 0.”

Para a partida contra o Ceará, o treinador não poderá nem usar a desculpa padrão. Se os desfalques foram constantes durante toda a competição, desta vez Mancini tem quase todo o elenco à disposição. A única exceção é o atacante Wallyson, que passou por cirurgia antes mesmo da chegada do técnico. “O time que vai jogar domingo, certamente vai ser o melhor fisicamente. Uma equipe que possa entrar e encarar fisicamente o Ceará. E aí, depois, obviamente, que a gente tem as mudanças ao longo do jogo, mas eu acho que vai ter que ser baseado em cima disso daí”, completou.

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