Lopes treina equipe com três atacantes

Mistério. Esta parece ser a arma escolhida pela dupla Atletiba às vésperas da primeira partida da decisão do Campeonato Paranaense. Se do lado rubro-negro o dia de ontem foi de treino fechado no CT do Caju, no Coritiba o técnico Antônio Lopes usou a presença da imprensa para lançar mais dúvidas sobre a escalação da equipe.

O treinamento coletivo, realizado à tarde no Pinheirão, palco do jogo de amanhã, começou com o time titular escalado com três atacantes. A surpresa era Luís Carlos, que ao lado de Nunes e Marciano, formava a linha de frente coxa-branca. Porém o atacante sentiu uma fisgada na coxa direita e está fora da decisão. Mesmo com a baixa, o treinador alviverde não abriu mão do esquema ofensivo, com a entrada de Negreiros. Márcio Egídio, Capixaba e Jackson formavam o meio-campo.

Na seqüência dos trabalhos, Lopes voltou ao esquema tático que foi utilizado ao longo da semana. Marquinhos, que vinha sendo poupado, entrou no lugar de Negreiros e Rodrigo Batata substituiu Jackson.

?A equipe já está escalada, mas não vou anunciar antecipadamente?, afirma Lopes, deixando a confirmação apenas para amanhã. ?Gostei das duas maneiras que a equipe treinou.? Mas mesmo com tanto suspense, são poucas as dúvidas. O Coxa entrará em campo com Fernando; Rafinha, Miranda, Nascimento e Ricardinho; Márcio Egídio, Capixaba, Marquinhos e Rodrigo Batata (Jackson ou Negreiros); Nunes e Marciano.

Mas o teste com a formação mais ofensiva reflete o pensamento de todos no grupo coxa-branca. Uma boa vantagem na primeira partida pode decidir o título. ?O primeiro jogo é sempre o mais importante. Se a gente conseguir um bom resultado, vamos para a Arena apenas para levantar o troféu?, diz o zagueiro Miranda.

Pressão

Um tricampeonato não é coisa freqüente no futebol do Paraná. Em quase 95 anos de história, foram apenas duas vezes que o Coritiba conseguiu a façanha. A oportunidade de entrar para a história, além da motivação, dá ao grupo coxa-branca uma dose extra de pressão. Mas isso não parece preocupar os jogadores. Pelo contrário.

?Quanto mais difícil o jogo, para a gente é melhor?, garante o lateral Rafinha. ?Nessa hora que a personalidade entra. Vamos com tudo.?

Voltar ao topo