A proposta de redução salarial não foi aceita pelo zagueiro André Turato, pelo atacante Anderson Lobão e pelo meia Márcio Alan. Por isso, desde sexta-feira, eles não são mais jogadores do Londrina, que propôs um corte de cinquenta por cento nos vencimentos de jogadores e comissão técnica, temendo novos prejuízos com a Copa Sesquicentenário. O torneio é o único que resta ao clube, após a eliminação da Série B.
Turatto e Lobão retornaram ao Criciúma, que detém os direitos federativos de ambos. Márcio Alan retornou a Fortaleza, onde reside. Os três deixaram o clube, depois de uma conversa com o gerente de futebol, Adriano Coelho, que não escapou do corte salarial. “É melhor ganhar menos do que não ganhar nada”, afirmou o dirigente, sobre a situação.
Durante o Brasileiro, os salários dos jogadores e da comissão técnica representaram mais de R$ 100 mil mensais do orçamento do Londrina. Com a Copa Sesquicentenário, sem a perspectiva de boas arrecadações, patrocínios ou cotas de tevê, cortar salários foi a primeira saída.
Também agrava a situação a folga entre um e outro jogo. Terça-feira passada, o Tubarão eliminou o Grêmio Maringá. Agora, espera o próximo adversário, entre Francisco Beltrão e União Bandeirante, que se enfrentam amanhã. Ou seja, antes de domingo os londrinenses não entram em campo.
