Judô brasileiro termina disputa na Rússia com 10 pódios

Em uma performance histórica, a seleção brasileira de judô encerrou a sua participação no Grand Slam de Tyumen com 10 medalhas conquistadas, sendo cinco de ouro, duas de prata e três de bronze. Somente neste domingo, segundo e último dia de competição na Rússia, o Brasil foi quatro vezes ao pódio, sendo que faturou três títulos (Mayra Aguiar, Rafael Silva e Victor Penalber) e um terceiro lugar (Maria Suelen Altheman).

No sábado, o Brasil já tinha conquistado seis medalhas em Tyumen, cidade que passou a receber o Grand Slam na Rússia depois de dois anos seguidos em Moscou. Foi ouro com Sarah Menezes (até 48kg) e Charles Chibana (até 66kg), levou prata com Felipe Kitadai (até 60kg) e Marcelo Contini (até 73kg) e faturou bronze com Alex Pombo (até 73kg) e Erika Miranda (até 52kg).

Neste domingo, o destaque brasileiro foi Mayra Aguiar, que está voltando a competir após ficar sete meses em recuperação de cirurgia no cotovelo esquerdo e no joelho direito. Comprovando seu talento, ela conquistou o título na categoria até 78kg. O Brasil ainda foi ouro com Rafael Silva (acima de 100kg) e Victor Penalber (até 81kg), além de levar bronze com Maria Suelen Altheman (acima de 78kg).

No final, o Brasil ficou atrás apenas do Japão no quadro de medalhas do Grand Slam de Tyumen – os japoneses somaram cinco de ouro, três de prata e seis de bronze. E também mostrou estar em ótima forma para o Mundial de Judô, que acontecerá de 25 a 31 de agosto, em Chelyabinsk, também na Rússia.

“Foi nosso melhor resultado (em um Grand Slam) e fico imensamente feliz de ver um sonho realizar: ficar à frente do Japão no quadro de medalhas do masculino (foram três de ouro para o Brasil, contra duas dos japoneses). Essa evolução vem sendo construída há alguns anos e é fruto de muito trabalho”, comemorou o gestor técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.

“Claro que Campeonato Mundial é sempre diferente, mas não tenho dúvidas de que estamos no caminho certo para ter um bom desempenho em agosto, novamente na Rússia. Nosso principal objetivo, porém, são os Jogos do Rio em 2016. E esse resultado a dois anos da Olimpíada nos dá confiança e continuar evoluindo até lá”, completou Ney Wilson.

Voltar ao topo