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Jair culpa cansaço e maratona de jogos por ‘apagão’ do Botafogo no Engenhão

O técnico Jair Ventura culpou o cansaço e a maratona de jogos do Botafogo pelo que chamou de “apagão” da equipe nos minutos finais do duelo com o São Paulo, no sábado. O time carioca chegou a estar vencendo por 3 a 1, antes de levar uma virada incrível, por 4 a 3. Os visitantes marcaram três gols após os 39 minutos do segundo tempo

“Foi um jogo de muitos gols, aberto, tomamos gol, viramos, São Paulo virou em um apagão nosso. Também por questão físicas, pois nosso time quando descansou foi bem. Os gols foram nos minutos finais. Victor pediu para ser substituído, Roger saiu cansado, time valente, teve apagão”, lamentou o treinador.

Para Jair, o cansaço foi decisivo no resultado do confronto. “Não é desculpa falar que o time cansou, não dá para correr disso com esse calendário. Três sentiram o cansaço. É hora de ter equilíbrio para ter grupo bem técnica e fisicamente, lutamos muito para estar nessas 3 competições. Em nenhum momento reclamo disso, mas são seres humanos”, afirmou.

O treinador se referiu às disputas simultâneas do Brasileirão, da Copa do Brasil e da Copa Libertadores. Ele lembrou que começou mais cedo a temporada, por disputar a chamada pré-Libertadores, e avisou que tem evitado poupar titulares em rodadas do Brasileirão.

“Começamos antes de todos com Pré-Libertadores, isso tem um preço. Poupamos antes de Atlético-MG e Nacional e vencemos. Mas não podemos abrir mão do Brasileiro, hoje era força máxima, precisamos pontuar”, comentou.

Apesar disso, Jair Ventura admite que o time vai tirar lições da dura derrota deste sábado. “Tem coisas para consertar. Não podemos repetir erros. Lógico que tem coisas erradas, mas vamos tratar internamente. Vamos ver o vídeo da partida, o que temos a corrigir e a manter”.

Ele adiantou, contudo, que o resultado não é consequência de erros ou falhas individuais. “Sofremos quatro gols, mas fizemos três. É o segundo jogo seguido que fazemos três gols, eram sete jogos sem perder. Não é hora de buscar fantasmas ou erros individuais. É corrigir internamente o que aconteceu. É muito cedo para falar o que houve, costumo ver em casa para corrigir. Não foi nada assustador”, minimizou.

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