Depois de ver o Corinthians golear o Deportivo Táchira por 6 a 0, na noite da última quarta-feira, no Pacaembu, e garantir classificação às oitavas de final da Copa Libertadores como líder do Grupo 6 da Copa Libertadores, o técnico Tite evitou escolher um rival preferido na próxima fase da competição continental. Porém, admitiu que não gostaria de encarar um possível duelo com o Internacional e “pediu” por uma vitória do time gaúcho diante do eliminado Juan Aurich, nesta quinta-feira, no Peru, na rodada final do Grupo 1 da competição continental.
“Internacional, me ganha lá, nós não queremos te enfrentar agora”, afirmou o treinador, em tom descontraído, durante entrevista coletiva, na qual também evitou apontar favoritos nas oitavas de final e se mostrou mais preocupado com a meta de manter o Corinthians forte para os próximos duelos.
“Favoritismo é muito cedo para qualquer equipe. A equipe que vai ser campeã é aquela que se consolidar e ficar crescendo dentro da competição. E nós queremos sempre estar crescendo, inclusive ser gelado (o time) nestes momentos decisivos. Ser vibrante sem bola, mas com a bola mostrar muita qualidade, muito entrosamento, um time compacto”, ressaltou o técnico, antes de comentar sobre dois times que estão se destacando nesta Libertadores.
“O Nacional (de Medellín), gostei do jogo que ele fez, muito forte, muita velocidade, muita intensidade. Gostei do Vélez, mesmo com a derrota (por 3 a 1 para o Defensor Sporting), que foi um resultado enganoso, mesmo com a equipe reserva o desempenho do time não refletiu o resultado do jogo”, analisou.
LIEDSON – Já Liedson, autor de um dos gols do Corinthians na goleada sobre o Táchira, festejou o fato de ter recebido apoio dos torcedores e dos companheiros de equipe em meio a esta fase de poucos gols marcados que vem enfrentando. E o atacante fez o seu gol após cobrar mal o pênalti que bateu e aproveitar o rebote dado pelo goleiro. Antes disso, viu a torcida pedir em peso para que ele cobrasse a penalidade, em pedido que acabou sendo atendido por Tite.
Após marcar no rebote, Liedson foi abraçado de forma efusiva pelos companheiros. “Eu só tenho a agradecer a todo o grupo que sempre esteve do meu lado,” disse o atacante, que brincou ao admitir a própria incompetência no pênalti. “O pessoal quis que eu batesse o pênalti, o Tite autorizou, mas vocês viram porque não sou um dos batedores (oficiais do time)”, afirmou.
“A gente sabe que é um jogador que precisava, porque senta falta dos gols. Mas 80% do gol do Paulinho foi dele e ali já fomos abraçá-lo”, disse o lateral Edenílson.