Insegurança de Tite adia renovação do contrato

São Paulo – O técnico Tite atravessa a fase de maior insegurança na carreira. Até o início da noite de ontem, o treinador ainda não havia dado a palavra final de que ficaria ou não no Corinthians, tudo por receio do que será seu futuro em 2005. "Está com medo, inseguro e não sabe o que fazer", disse um amigo.

Caberia ontem ao diretor de Futebol do Corinthians, Paulo Angioni, ter a conversa definitiva com o técnico. No início da noite, reclamou que não conseguia entrar em contato com Tite, que passa férias em Florianópolis. "Ele não é um bom usuário de celular, não consigo falar com ele", disse o pressionado (pela MSI) dirigente. "Seu assessor me disse que ele ligaria mais tarde", esperava.

Fonte confiável garante que, na reunião de segunda-feira com a MSI, Tite disse ao diretor de futebol que transferiria a ele a decisão de sua permanência. "Você acha que eu devo ficar?", teria perguntado. O dirigente não aceitou tal delegação de poder. "Você que tem de definir. Seguro nem eu estou, mas você tem de saber se vale a pena", teria dito. Angioni desmente tal diálogo. "O problema não é a insegurança, se ele não quisesse, você acha que teria vindo aqui conversar com todo mundo?", questiona.

A assessoria da MSI informou que o Corinthians recebeu os US$ 2 milhões do fundo de investimentos que estavam bloqueados no Banco Central. O clube também oficializou a contratação de Marcelo Mattos, do São Caetano.

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