Hoje é tudo ou nada outra vez, na rotina do Paraná

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Mais uma vez o Paraná Clube entra em campo sob pressão. Uma rotina neste Brasileirão, gerada pela inconstância da equipe. Sem somar pontos fora de casa, o time de Otacílio Gonçalves se vê obrigado a “fazer a lição de casa” para tentar ao menos sair da zona de rebaixamento.

No jogo de hoje, frente ao Guarani – às 20h30, no Couto Pereira – o Tricolor apresenta uma formação teoricamente mais ofensiva, mas sem a experiência de Sidnei e Maurílio. Os dois foram vetados pelo departamento médico.

A comissão técnica é obrigada mais uma vez a alterar o setor de meio-de-campo e Tiago recebe nova oportunidade. Será a sua quarta partida como titular. Seu estilo torna o time mais agressivo e ele terá uma dupla função, com liberdade para se revezar com Alexandre no ataque. Frente ao Corinthians – a partida mais equilibrada do Tricolor -, Alexandre conseguiu dar ritmo ao time e preencheu os espaços nos flancos do campo. “Fizemos um bom jogo e tivemos um bom volume ofensivo”, lembra o meia-atacante.

O ataque vem sendo o ponto forte do Paraná nos jogos realizados em Curitiba. Até aqui, em cinco jogos, o time não “passou em branco” nenhuma vez e fez pelo menos dois gols. Foi assim na vitória sobre o São Caetano (2×1), no empate com o Atlético Paranaense (2×2) e na derrota para o São Paulo (2×3). Nos outros jogos, o Tricolor fez 3×0 no Flamengo e 5×1 no Palmeiras. “Temos que manter este mesmo nível. É importante que entremos em campo com muita gana, para sair desta posição incômoda”, disse o atacante Márcio.

O artilheiro da equipe -com sete gols – garante que se surgir novo pênalti, vai encarar a responsabilidade. “Tenho treinado muito e se surgir a chance, não vou errar”. Márcio desperdiçou duas penalidades máximas neste Nacional, contra Flamengo e Corinthians. A confiança do goleador é fundamental neste momento, pois o Tricolor terá pela frente a segunda melhor defesa da competição. O Guarani só levou nove gols, três a mais que o líder Juventude. Outro fator de preocupação é a eficiência do time de Campinas na condição de visitante. Em cinco jogos, foram três vitórias, um empate e somente uma derrota (para o São Caetano, no Anacleto Campanella).

Este é um dos fatores que fez Otacílio Gonçalves não abrir mão do perfil tático utilizado nas últimas jornadas. Goiano foi recuado para a posição de Sidnei – que varia de volante para um terceiro zagueiro – e o meio-de-campo terá ainda Ronaldo e Émerson, dois jogadores combativos e eficientes na marcação.

Guarani confia no retrospecto

O Guarani tem conseguido melhor aproveitamento nos jogos fora de casa do que no estádio Brinco de Ouro neste Campeonato Brasileiro. Até agora, a equipe obteve como visitante três das suas cinco vitórias na competição e por conta disso, o ocupa a 8.ª posição, com 19 pontos. A expectativa hoje é manter esse retrospecto, na partida contra o Paraná, no estádio Couto Pereira, em Curitiba.

O técnico Jair Picerni reconhece a facilidade do Guarani nos jogos fora de casa, principalmente pela característica de jogo do time, que se fecha na defesa e parte em velocidade no contra-ataque. Dessa forma, venceu Grêmio, Goiás e Cruzeiro. Para o jogo contra o Paraná, o Guarani terá algumas mudanças. Na defesa, Bruno Quadros volta após cumprir suspensão automática. Sangaletti, o outro zagueiro titular, também cumpriu suspensão mas foi vetado pelo departamento médico por sentir uma lesão muscular no músculo adutor da coxa direita. Dessa forma, Juninho continua no time. No meio-de-campo, o volante Émerson está de fora por ter recebido o terceiro cartão amarelo. Em seu lugar entra Otacílio, que no último jogo tinha ocupado a vaga de Júnior, outro que volta ao time após se recuperar de contusão.

Apesar da boa campanha no Brasileiro, a diretoria do Guarani contratou mais um reforço. Depois de tentar Brandão, ex-São Caetano e que foi para a Ucrânia, e Oséas, ex-Cruzeiro e que foi para o Japão, o clube acertou com Paulista, de 23 anos, do Iraty do Paraná.

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