Hinos do Brasil e do Estado nos estádios paranaenses dão mais polêmica

A execução dos hinos do Paraná e do Brasil antes dos eventos esportivos no Estado tem causado polêmica no Paraná. Já criticada por preparadores físicos pela quebra no aquecimento  dos atletas, a medida vem causando atraso em praticamente todas as partidas. Agora, quem pode pagar o pato é a Federação Paranaense de Futebol.

A 2.ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julga na próxima terça-feira o atraso de cinco minutos no início do jogo entre Paraná e Avaí, pela rodada de abertura da Série B. O Tricolor perdeu por 1 a 0. Como o árbitro Sandro Meia Ricci relatou na súmula demora de cinco minutos, a FPF está sujeita a multa de R$ 10 mil.

A partir deste ano, uma mudança no Regulamento Geral de Competições da CBF transferiu para as federações estaduais a responsabilidade pelos atrasos das partidas do Brasileiro e da Copa do Brasil. Antes, quem bancava eram os clubes.

Para não ficar com o prejuízo, a FPF vai emitir uma deliberação exigindo que os clubes antecipem a entrada em campo. ?Deve ser calculado o tempo para execução dos hinos e assim o espetáculo comece no horário certo?, falou o assessor jurídico da FPF, Juliano Tetto.

A execução dos hinos do Paraná e do Brasil é obrigatória em eventos esportivos do Estado desde agosto do ano passado, quando foi sancionado projeto de lei do deputado Marcelo Rangel (PPS).

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