Guerrón retorna ao time rubro-negro contra o Flamengo

Ficar fora da partida contra o Palmeiras, na quinta-feira passada, foi desgastante para o meio-campista Guerrón, que cumpriu suspensão e teve de acompanhar o Atlético das arquibancadas.

Amanhã, o equatoriano retorna ao time para o jogo contra o Flamengo, em Volta Redonda, com vontade de gol. Porém, sem esquecer a polêmica do qual foi protagonista há dois anos no Rio de Janeiro.

Em 2008, ainda jogando pela LDU, ele vestiu a camisa do rubro-negro da Gávea no último treino antes da final da Copa Libertadores, contra o Fluminense. Guerrón foi criticado por jogadores do Flu e “perseguido” durante o jogo pela torcida do tricolor das Laranjeiras, que não aceitou a atitude.

O jogador precisou se desculpar antes da partida, tamanha foi a repercussão da imagem dele com a camisa. Hoje, o meia ri ao relembrar o episódio. “Eu não sabia de nada. Foi sem maldade. Eu me vesti porque ganhei a camisa e achei bonita. Não imaginava que a briga entre Flamengo e Fluminense era tão forte”, contou o equatoriano, que garante não ter ligação alguma com o adversário de hoje do Furacão.

Não será no jogo de amanhã que Guerrón voltará ao palco que o tornou destaque na LDU, na conquista da Libertadores em cima do Fluminense. O Maracanã está fechado para as obras da Copa do Mundo de 2014 e o jogo será no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

Não poder jogar em um dos estádios mais tradicionais do mundo não é tão bom, mas também não pode ser levado em consideração, de acordo com o meia. “Não muda nada. Para um time que quer conquistar uma vaga na Libertadores não tem que ter diferença. O campo é o mesmo. Tem é que estar preparado”, disse.

Com o foco agora voltado apenas ao Atlético, Guerrón quer esquecer também o sufoco que passou na Arena da Baixada, quinta-feira, sem poder entrar em campo. Ainda mais na fase decisiva do Campeonato Brasileiro. A maior dificuldade foi ver as oportunidades perdidas pelos colegas.

“É muito ruim. Dá vontade de estar no jogo, é desesperador. Mas agora tenho uma nova oportunidade e estou muito bem preparado. Vendo de fora, o jogo é diferente. Você sente ansiedade ao ver oportunidades, que de fora parecem fáceis, darem erradas”, explicou o equatoriano.