Gramado para duelo entre Itália e Fluminense está ruim

A Itália estreia na Copa dia 14 contra a Inglaterra. Mas, antes de Pirlo e Balotelli se apresentarem no gramado padrão Fifa da Arena Amazônia, terão de encarar o campo irregular do Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). É ali que o time do técnico Cesare Prandelli enfrentará o Fluminense em amistoso no domingo. “Não está bom. Deveria estar muito melhor”, resumiu, de cenho franzido, um representante da delegação italiana à reportagem do Estado na terça-feira – ele disse que não poderia dar entrevista.

O gramado do Raulino de Oliveira, de fato, não está bom. Há buracos em várias partes e alguns tufos de grama diferentes, plantados para esconder outros buracos. Na terça, um funcionário trabalhava no local.

Na arquibancada o movimento era maior. Pelo menos 30 operários recolocavam assentos à direita das cabines de imprensa e iniciavam a repintura do local. A ideia da prefeitura é de que toda a arquibancada seja repintada até domingo – algo improvável dado o ritmo da terça. “A empresa que está executando isso precisa colocar mais equipes”, reconheceu o administrador do estádio, Roberto Carvalho Parente, o Betinho.

Se o campo está longe do ideal, o vestiário e a sala de aquecimento que esperam a Itália agradaram. “Estão bons, nada a reclamar”, afirmou o mesmo representante italiano, já com um semblante amigável. Ali, a seleção italiana encontrará oito banheiras de hidromassagem, 11 chuveiros com regulagem de temperatura e armários individuais. Ao lado do vestiário há também uma ampla sala para aquecimento.

O amistoso deverá ser assistido por 16 mil torcedores. O estádio tem capacidade para pouco mais de 20 mil pessoas, mas apenas 15.024 ingressos foram colocados à venda, além de 1.700 entradas que serão distribuídas a crianças e idosos.