O futebol catarinense adotou o Juizado Especial Criminal Itinerante. É parte de um projeto denominado ?Justiça Presente? e conta com as parcerias do Tribunal de Justiça, Procuradoria Geral de Justiça, OAB/SC, Polícias Civil e Militar e da Federação Catarinense de Futebol. O Juizado Especial é uma nova unidade do Tribunal de Justiça, que funcionará em aparato móvel e disponibilizará serviços judiciários em eventos esportivos, artísticos e culturais com concentração de grande público.
Com apoio institucional da Federação Catarinense de Futebol, o serviço passou a funcionar na última quarta-feira, no Estádio Orlando Scarpelli, quando o Figueirense recebeu o Santos pelo Brasileirão. O time catarinense venceu por 2 a 1 o Santos. Uma hora antes da abertura dos portões o Juizado Especial passa a funcionar e encerra suas atividades uma hora após o final da partida. Ocorrências relacionadas ao espetáculo registradas num raio de cinco quilômetros da praça de esportes serão encaminhadas pela Polícia Militar ao Juizado.
O juiz Ezequiel Rodrigo Garcia está sendo o responsável pela unidade volante. ?No que for adequado estaremos aplicando sanções previstas no próprio estatuto do torcedor, como por exemplo proibir o ingresso no estádio daqueles envolvidos em tumultos, que deverão se apresentar em delegacias nos dias e horários dos jogos?, adiantou o magistrado. Torcedores de outros estados, na categoria de visitantes, terão que pagar multas – revertidas para entidades assistenciais – e terão seus casos comunicados aos juízes de suas comarcas de origens.
Compõem a estrutura do Juizado Especial Criminal Itinerante um juiz, um promotor de Justiça, um delegado, um escrivão, um advogado indicado pela OAB e os efetivos das Polícias Civil e Militar envolvidos com o evento. Amanhã, o Juizado Especial Criminal Itinerante estará no Estádio Aderbal Ramos da Silva, no jogo entre Avaí-SC x Atlético-MG, pela segundona. Redação e futebolpr.com.br