Fracassa leilão da ex-sede da CBF no Rio

Rio de Janeiro –

Foi um fracasso o badalado leilão do prédio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no centro do Rio. O auditório lotado do escritório de Acir Joaquim da Costa, o Acir Leiloeiro, acenava com boas ofertas para o imóvel de 2.280 metros quadrados, cujo valor mínimo estipulado para o negócio era de R$ 1,5 milhão. Mas não houve comprador. “Por gentileza, levante o braço quem veio participar do leilão. Lembrando apenas que o novo proprietário terá de pagar 50% de sinal e o restante em 30 dias. Muito bem, cadê os interessados?” Diante da não-reação da platéia, Acir Leiloeiro, desapontado, chamou a atenção de sua assistente, Isabel. “Você não disse que havia gente aqui para comprá-lo?”

Na primeira fileira de assentos, o vice-presidente jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, parecia não acreditar no silêncio constrangedor que tomava conta da sala de pregões.

Restou a Acir deixar o local rapidamente e coube à assistente iniciar o leilão parcial das salas – a 201, por exemplo, referia-se a todo o segundo andar e estava avaliada em R$ 300 mil. E assim por diante. Mas ninguém quis adquirir nada do segundo ao oitavo pavimento do prédio, construído em 1966 e que leva o nome de João Havelange.

Voltar ao topo