Fla comemora boa adaptação dos jogadores à altitude

Enquanto a crise ronda a Gávea, os principais jogadores do elenco rubro-negro estão em Sucre, na Bolívia, se preparando para o confronto de quarta-feira que vem, contra o Real Potosí, pelo jogo de ida da pré-Libertadores. O principal objetivo dos 10 dias de treinamento na Bolívia é facilitar a adaptação do grupo à altitude.

O clube se mostra preocupado com o ar rarefeito, tanto que mandou dois médicos para Sucre, Marcio Tannure e Luiz Baldi. Diariamente, eles medem a pressão sanguínea, a saturação de oxigênio e a frequência cardíaca dos atletas antes e depois dos treinos. Assim, acompanham a evolução da adaptação aos 2.800 metros de altitude da cidade boliviana.

“Todos os nossos jogadores estão apresentando um bom resultado. Sabemos que não tem como conseguir fazer a aclimatação, pois isso levaria cerca de cinco semanas, mas estamos fazendo uma adaptação. Os treinos aqui servem para minimizar os efeitos”, disse Baldi.

Diante da impossibilidade de acabar com todos os efeitos da altitude, o interesse do departamento médico flamenguista é permitir que os jogadores desenvolvam seu futebol da melhor forma possível. “Os jogadores podem sentir os efeitos da altitude, mas graças a este trabalho que estamos fazendo aqui, conseguirão fazer as atividades, mesmo sentindo os efeitos”, encerrou o médico do Flamengo.

O volante Luiz Antônio diz que não teme a altitude de Potosí. “Não tenho medo do fantasma da altitude. Tem uma diferença de lá do Rio para cá, mas estamos nos adaptando. É a primeira vez que participo de um jogo na altitude, mas não tenho medo”, revelou.

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