Fifa se justifica sobre nomes incomuns para mascote

Preocupada com a repercussão dos nomes incomuns para batizar o tatu-bola, mascote da Copa-14, a Fifa se pronunciou hoje para justificar as escolhas de Amijubi, Zuzeco e Fuleco como candidatos.

De acordo com a entidade, esses três nomes “representam alguns dos elementos mais importantes da Copa do Mundo de 2014. Ao associar o tatu-bola com nomes que tratam de futebol, ecologia, alegria e comemoração, realmente acreditamos que a mascote representa fortemente o significado desta edição da Copa”.

Ainda de acordo com a Fifa, a mascote não poderia se chamar Tatu-Bola por causa de restrições jurídicas, que impediram também uma votação livre ao público, restringindo assim a apenas três nomes.

O nome do mascote, sempre segundo a Fifa, “precisa ser relevante e pronunciável não apenas em um país, mas no mundo todo”.

Uma votação popular, por meio do site da entidade, decidirá o vencedor até 25 de novembro, quando o resultado será divulgado pela Rede Globo, parceira da Fifa.

Como regra na definição de todos os símbolos e nomes relacionados ao Mundial, a Fifa precisa ter a garantia do registro das marcas nos cinco continentes. Por isso os advogados da entidade fizeram uma varredura em departamentos de proteção a marcas e patentes pelo mundo. A lista inicial tinha 450 opções de nomes criados por uma agência publicitária brasileira.

No pedido à agência recrutada, a Fifa ressaltou a necessidade das opções serem distintas e únicas. Fuleco nasceu da junção de futebol e ecologia. Zuzeco, de azul (segundo a Fifa, cor do mar e da carapuça do desenho do tatu-bola) e também ecologia, e Amijubi vem da união de amizade e júbilo.