Capacidade reduzida

Fifa admite problemas com as operações no Itaquerão

O Comitê Organizador Local (COL) sempre insistiu que os dois eventos-teste com capacidade reduzida no Itaquerão eram suficientes para a Copa do Mundo, mas não foi o que deu a entender o diretor de marketing da Fifa nesta sexta-feira. Ao comentar sobre os problemas de falta de energia, excesso de fila nas lanchonetes e falta de comida antes do fim do jogo entre Brasil x Croácia, ocorrido no dia anterior, Thierry Weil lembrou que o estádio recebeu na ocasião a sua primeira partida com lotação máxima.

“É verdade que tivemos alguns problemas com operações. Uma partida com a magnitude como a de ontem (quinta-feira), com a casa cheia, foi a primeira nesse novo estádio. O jogo teste de algumas semanas atrás não foi com a casa completa”, destacou o dirigente da Fifa.

“Tivemos problemas com eletricidade, o que nos impediu de abrir alguns postos, porque não seria possível fazer as transações”, continuou Weil, dizendo ainda que são coisas que só podem ser observadas quando se tem um estádio abrigando sua capacidade máxima. Sentado próximo a ele, o diretor de comunicação do COL, Saint-Clair Milesi, concordou. “A primeira operação sempre impõe desafios”, disse.

Weil também comentou sobre os problemas de acesso à internet verificados na tribuna de imprensa do estádio, quando até mesmo a conexão via cabo apresentou instabilidade. “Até as 15 horas houve altos e baixos na conexão, mas depois a Oi (empresa responsável pela transmissão dos dados) resolveu o problema”, contou.

Já o diretor da TV Fifa, Niclas Erikson, garantiu que toda a operação para a transmissão do jogo entre Brasil e Croácia ocorreu sem sobressaltos. “Do ponto de vista da TV não houve nenhum tipo de problema. Estamos plenamente satisfeitos”, afirmou ele.