Federação Paranaense de Futebol é investigada pelo Nurce

O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), da Polícia Civil, promete entregar, em no máximo duas semanas, o inquérito que investiga a Federação Paranaense de Futebol e sua célula Comfiar. O delegado Robson Barreto, que preside o caso, prefere não detalhar as apurações dos últimos quatro meses, mas adianta que ?haverá novidades? e o caso terá bastante publicidade.

Barreto não antecipa quais dirigentes serão indiciados, justificando que as informações poderiam prejudicar a investigação, já em fase final. No decorrer do inquérito, o delegado ouviu representantes de Atlético, Coritiba, Paraná, Engenheiro Beltrão e outros clubes, além de vários cartolas da ativa ou já afastados da Federação – como o ex-presidente Onaireves Moura. Também foram solicitadas quebras de sigilos fiscal e bancários de cartolas vinculados à FPF.

Interrogatório

Na quarta-feira, o Nurce interrogou o atual presidente da entidade, Aluízio Ferreira, que recebeu ordens de apresentar novos documentos. ?A Federação tem vários problemas contábeis e ainda faltam documentos referentes à Comfiar?, falou o delegado. O engenheiro Cyrus Itiberê da Cunha, que assinava papéis como presidente da Comfiar, ainda não foi encontrado pela polícia para prestar depoimento.

O delegado confirmou que outra empresa sob investigação é o Colégio Técnico de Futebol Pinheirão Ltda, suspeita de absorver pagamentos destinados à FPF. O inquérito foi aberto para apurar a suspeito de desvio de verbas da Federação para a Comfiar e outras empresas com fins de sonegação fiscal.

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