Favoritismo faz Bernardinho se preocupar

O “peso” do favoritismo à medalha de ouro é uma das principais preocupações do técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, que ontem embarcou com a equipe rumo a Santo Domingo para a disputa dos Jogos Pan-Americanos. O Brasil está no Grupo B da competição e estréia segunda contra o Canadá, enfrentando depois Cuba e Porto Rico.

“O que não podemos é relaxar em quadra. Os times, agora, nos enfrentam sem ter nada a perder, porque a responsabilidade de ganhar é nossa”, afirmou Bernardinho, que iniciará a luta pela terceira medalha de ouro do Brasil. A primeira foi obtida em 1963 e, a última, há 20 anos. “Pelo retrospecto, nós somos os favoritos para a medalha de ouro, mas devemos pensar que não somos imbatíveis.”

Sobre os principais adversários do Brasil, Bernardinho citou os Estados Unidos, Canadá e a Venezuela, “que corre por fora e tem jogadores talentosos”. A semana de treinos no Rio mereceu destaque do treinador, já que os jogadores conseguiram superar suas expectativas.

O técnico recordou que a folga do grupo, após a conquista há três semanas da Liga Mundial, não prejudicou a forma física e técnica do elenco. Exceção para Giovane, que se casou e somente voltou a se exercitar terça-feira.

Giovane concordou com Bernardinho e frisou que falar sobre sua condição física é “meio complicado”, porque ficou 13 dias parado. “Teve uma hora na quadra que senti dores, mas olhei para o lado e vi que estava na seleção. Aí me motivei e comecei a pular e correr”, contou Giovane. “Tenho todos os principais títulos no vôlei e o único que me falta é a medalha de ouro do Pan. Estou empolgado.”

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