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Fagner diz que tropeço do rival não muda peso do clássico para o Corinthians

O dia foi de um alívio comedido no Corinthians. O empate do Palmeiras com o Cruzeiro, na segunda-feira, fez com que a diferença para rival ficasse em cinco pontos e, com isso, não há chance do time alvinegro perder a liderança na próxima rodada. O lateral-direito Fagner disse que não assistiu ao jogo do rival e acredita que o clássico no domingo terá o mesmo peso, apesar do resultado.

“Não muda nada. Aqui, a gente vive pressão constantemente e jogar em clube grande é assim mesmo. Você é pressionado para sempre ter alto desempenho, mas tem que ter tranquilidade e se preparar para estar bem no domingo”, disse o lateral, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, no CT Joaquim Grava.

Fagner contou que durante o jogo do Palmeiras contra a Ponte Preta, ele preferiu ficar jogando videogame com o filho e assegurou que não tem se preocupado em “secar” os rivais. Ele ainda prefere não fazer projeções sobre o quanto o resultado no próximo domingo vai interferir na disputa pelo título.

O lateral ainda dá de ombros para quem diz que se o Palmeiras vencer, vai ficar com o título. “Às vezes, as pessoas falam antecipadamente algumas coisas, mas esquecem que tudo se resolve dentro de campo. No começo, em janeiro, ninguém acreditava que a gente fosse chegar. Temos que trabalhar e deixar para que vocês (jornalistas) façam suas projeções.”

Após ter o melhor desempenho do primeiro turno na história dos pontos corridos, o Corinthians caiu de rendimento, viu os adversários se aproximarem e passou a sofrer críticas. O lateral acredita que o time “paga” pela excelente primeira etapa do Brasileiro, mas que imaginava ter uma queda no segundo turno.

“Para outra equipe repetir o que fizemos não sei quanto vai demorar e se vão conseguir. Acontece que após o primeiro turno que fizemos, criou-se uma expectativa de que tudo fosse ser resolvido rapidamente e a gente sempre falou que seria decidido nas últimas rodadas. As pessoas criam uma expectativa que a gente sabia que não iria acontecer. Se a gente não tivesse feito tudo que já fizemos, estaríamos preocupados”, analisou.

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