Esperança paranista está no sistema ofensivo

O jogo de domingo, às 18h30, na Vila Capanema, será é o 13.º do Paraná Clube sob o comando do técnico Ricardo Pinto. Apesar de toda a tensão que cerca o duelo contra o Iraty, há números positivos para dar sustentação ao time, que necessita desesperadamente da vitória.

O Tricolor “versão RP” só não balançou as redes uma vez – na derrota para o Botafogo, no Rio. Mais do que isso: contra equipes do interior, na Vila Capanema, o aproveitamento é de 100%.

“São números que nos mostram que é possível buscar essas três vitórias”, lembrou o zagueiro Luciano Castan. Mesmo mantendo o foco em sua equipe, ele confirmou que não faz mal algum dar aquela “secada” nos concorrentes, a começar pelo Paranavaí, amanhã, contra o Atlético. “É claro que se os resultados nos ajudarem, melhor. Mas temos que ter em mente de que nada adianta se não fizermos a nossa parte. Então, é entrar em campo, dar o máximo e vencer os jogos”, resumiu Castan.

Nas doze partidas sob o comando de Ricardo Pinto, o Paraná, por sete vezes, fez dois gols ou mais. Apesar dos números teoricamente positivos, não se estabeleceu um ataque titular contundente como o torcedor sonhava.

Durante o atual jejum de seis jogos sem vitória, o que mais se questionou foi o excesso de individualidade de Kelvin e Diego. Os dois não atuaram frente ao Operário, mas mesmo assim a equipe não produziu aquilo que seu treinador imaginava.

Talvez por conta disso, no treino de ontem cedo Ricardo Pinto testou uma nova formação, com Vinícius entrando na vaga de Renato. Uma mudança que determinou a volta de Léo à condição de atacante de referência.

Porém, no treino da tarde, a comissão técnica mais uma vez armou o trio ofensivo com Léo, Renato e Diego, dando a indicação de que esta será a formação para encarar o Azulão, no fechamento da 9.ª rodada do returno. Na prática, Ricardo Pinto espera ver em campo um time eficaz no ataque, capaz de encurralar o Iraty e assegurar três pontos, sem sustos.

Mas além de uma postura ofensiva e contundente, o treinador sabe que a equipe não poderá reprisar, na Vila Capanema, os mesmos erros dos últimos jogos, onde levou muitos gols de bola parada e viu sua missão de sobrevivência na elite do futebol paranaense se tornar muito mais complicada do que se poderia prever.