Cade a grana?

Empresários que trabalharam para a Arena sem paciência

A paciência dos responsáveis pelas empresas e empreiteiras que prestaram serviços na reforma da Arena da Baixada e que ainda não receberam os valores devidos pela CAP S/A está se esgotando. Enquanto os responsáveis pelo setor financeiro do Atlético não atendem mais as ligações e não dão mais nenhuma previsão quanto ao pagamento dos débitos, os empresários se organizam para realizarem novas manifestações, só que desta vez no CT do Caju e alguns já acionaram a CAP S/A na justiça a fim de receber as dívidas.

“Não sabemos mais o que fazer para receber. Procurei um advogado, mas a briga judicial pode ser longa. Posso ficar de três a quatro anos tentando receber algo que é meu. Tem que ser analisado se a CAP S/A tem alguma coisa no seu nome para que se possa pedir a penhora. Se não, na ação terá que ser comprovado o vínculo com o Atlético. É um processo demorado, mas tenho todas as ordens de compra que constam a assinatura do Mário (Celso Petraglia). É certo que vou ganhar, mas a demora é muito grande e minha empresa pode ser prejudicada por isso”, frisou Wagner Júnior, proprietário de uma das empresas que prestou serviços de limpeza na remodelação da Arena da Baixada.

R$ 80 mil

Outro empresário, que preferiu não se identificar, contou que perdeu a paciência e que vai tentar receber do Atlético a dívida de aproximadamente R$ 80 mil na justiça. “Está tudo na mesma. Eles não nos atendem. No começo da semana falaram que o Petraglia estava doente e que é somente ele que faz a liberação do pagamento. Tem mais empresas que estão esperando. A paciência acabou e tive que entrar na justiça para receber o que eles me devem. O clube com o nome do Atlético não poderia fazer uma coisa dessas”, arrematou o empresário.

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