Embalado por títulos mundiais, boxe quer brilhar no Pan

O Brasil vive um momento único no boxe olímpico. Nesta sexta-feira, a equipe brasileira estreia na modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara embalada pelo bom desempenho no Mundial de Baku, do qual o Brasil voltou com duas medalhas: um ouro (inédito), de Everton Lopes, e um bronze, de Esquiva Florentino (que não está no Pan). E não fica por aí. A delegação tem ainda Roseli Feitosa, campeã mundial, e David Lourenço, medalha de ouro na Olimpíada da Juventude de 2010, e sonha em chegar a nove pódios no México. No Rio, foram oito medalhas: um ouro, uma prata e seis bronzes.

Para chegar a nove medalhas, o Brasil tem que ter um desempenho 100% no boxe, afinal são nove os brasileiros inscritos. No feminino, além de Roseli (médio), a delegação tem a peso leve Adriana Araújo. Já entre os homens são sete competidores: Everton Lopes, campeão mundial da categoria meio-médio ligeiro, David Lourenço (médio), Julião Neto (mosca), Robenilson de Jesus (galo), Robson Conceição (leve), Myke Carvalho (meio-médio) e Yamaguchi Falcão (meio-pesado).

“O pessoal está muito bem preparado e vai com tudo em busca de medalhas”, garantiu o chefe da equipe, Carlos Renato Sórbile. “Temos boas chances em todas as categorias e o nosso objetivo é ir muito além do resultado obtido no Rio, quando o Brasil não conquistou tudo o que se imaginava. Vamos deixar isso para trás e escrever uma nova história aqui”, afirmou o dirigente.

Pela primeira vez o Brasil tem um campeão mundial de boxe no masculino e por isso cresce a pressão para que Everton Lopes supere a prata conquistada no Rio. “Everton está muito tranquilo, muito focado na competição e nós estamos procurando tirar toda a pressão de cima dele”, revelou Sórbile.

O boxe dos Jogos Pan-Americanos começa nesta sexta-feira em Guadalajara e segue até o sábado da outra semana. As medalhas começam a ser distribuídas um dia antes do final da modalidade.

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