Em oito anos, várias polêmicas passaram pelo STD

Nestes quase oito anos em que atua na procuradoria-geral do STJD, Paulo Schmitt esteve à frente de vários casos polêmicos. A começar pela mania de tudo precisar ser julgado.

No início da sua gestão, qualquer objeto arremessado dentro de campo, fosse papel de bala, copo plástico ou tampa de garrafa, mesmo que inofensivo aos atletas ou àqueles que estivesse trabalhando no gramado, era motivo para o clube responsável pelo estádio ir aos tribunais, correndo risco de perda de mando e campo.

A atitude mudou o pensamento dos torcedores no Brasil, que passaram a se controlar mais e, hoje, dificilmente algum objeto é arremessado a campo, para evitar prejuízos ao time.

Ao longo destes anos, o procurador arranjou “briga” com torcedores de várias equipes. Entre eles, os gremistas, que se dizem perseguidos por Schmitt, devido às constantes denúncias contra o tricolor gaúcho.

Outro fato marcante ocorreu em 2008, quando o jogador Rafinha, então do Toledo, admitiu em uma emissora de rádio que seu clube e o Marcílio Dias combinaram um resultado que beneficiaria os dois. Os times empataram por 0 x 0 e se classificaram para a fase seguinte da Série C do Campeonato Brasileiro daquele ano. O STJD denunciou o caso e as duas equipes precisaram jogar novamente. Mais uma vez o empate foi o placar final e o Porco e o clube catarinense se classificaram. Rafinha foi impedido de jogar por cinco meses.

Mas o caso que mais chamou a atenção foi a invasão de campo proporcionada por torcedores do Coritiba em 6 de dezembro de 2009. Na época, Schmitt aplicou uma pena de perda de 30 mandos para o Coxa. Logo depois, reduzida para 10 partidas. Ainda assim, foi a maior punição a um clube na história da justiça desportiva brasileira.

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