Dinheiro emprestado pro Moura não voltou

Com menos verba, a Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol -FPF – começou ontem o trabalho de observação dos jogos do Estadual. A partir da edição de 2008, o órgão será custeado com o desconto de 2% da renda dos jogos da competição – até o ano passado, eram retirados 3%.

Segundo o vice-presidente da comissão, José Carlos Meger, a redução foi um pedido dos clubes. ?Para equipes com menor poder, é um valor que faz falta. Concordamos com o apelo e abrimos mão?, afirmou.

Além da verba mais curta, a comissão sofre com o calote da Federação Paranaense de Futebol, que ainda na administração Onaireves Moura ?emprestou? R$ 18 mil que cabiam ao órgão de arbitragem. Até agora, o valor não foi repassado.

O presidente da comissão, Afonso Vítor de Oliveira, aponta a falta de dinheiro como principal razão da inexistência de uma pré-temporada dos árbitros do Estado. De acordo com Meger, é a Associação dos Árbitros, entidade independente da FPF, quem normalmente custeia a pré-temporada. De qualquer forma, o vice garante que o trabalho de observação do desempenho dos árbitros não será afetado, pois a taxa sobre o borderô serve principalmente para custear os deslocamentos dos supervisores. ?Todos os jogos do Estadual terão um observador?, disse Meger, que ontem esteve em Paranaguá para acompanhar o trio de Rio Branco x Atlético. Na 1.ª rodada, os principais árbitros do Estado Héber Roberto Lopes e Evandro Rogério Roman, integrantes do quadro da Fifa, não participaram do sorteio para que apitadores mais novos sejam testados. A tendência é que os ?astros? do apito voltem gradativamente e comandem os jogos decisivos da competição.

Voltar ao topo