Destruição dos ônibus em dias de jogo é motivo de campanha

Vítimas preferidas dos vândalos nos últimos clássicos, as empresas de transporte coletivo de Curitiba lançam uma campanha para reduzir o prejuízo a partir do Atletiba deste final de semana.

Os empresários pedem à população que denuncie atos de vandalismo que ocorram antes ou depois da partida. Para ilustrar a campanha, foi criada uma peça publicitária em que um ônibus humanizado implora: “Por favor, peça para que não me estraguem”.

As empresas informam que, desde o início do ano, 61 veículos tiveram vidros laterais, pára-brisas, janelas ou lataria destruídas nas proximidades dos estádios e terminais em dias de jogos.

Embora as companhias sejam privadas, a conta é paga por toda a sociedade, uma vez que os gastos com vandalismo são incluídos na planilha de custos para cálculo da tarifa de ônibus. As denúncias devem ser feitas à Polícia Militar (190) ou Guarda Municipal (156).

Bebida

Um item do termo de ajuste de conduta firmado na quinta-feira entre os clubes de Curitiba, o Ministério Público e a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) causou alguma confusão.

O governo do Estado divulgou matéria em sua página da internet dizendo que a venda de bebida alcoólica estaria proibida também nas proximidades dos estádios.

Mas o MP confirmou que a norma vale apenas para o interior e a área externa das praças esportivas ou seja, nos bares administrados pelos clubes que ficam dentro ou na parte de fora dos estádios, entre duas horas antes e duas horas depois das partidas.

Comerciantes dos arredores dos estádios, que ficaram preocupados com a notícia, poderão atender normalmente. Mas a proibição vale para os ambulantes que costumam vender bebida na entrada dos estádios, apesar de o documento não delimitar distância mínima onde a comercialização é permitida. As normas valem a partir deste final de semana.