Rubro-Negro

Despedida do Furacão na Arena conta com apoio do torcedor

Hoje o Caldeirão tem que fazer a diferença. E, se depender da mobilização da torcida atleticana, o Botafogo pode esperar muita pressão vinda das arquibancadas. A expectativa é de uma Arena lotada, com público superior a 20 mil pessoas, e tomada de apetrechos nas cores vermelho e preto. E para a criação de um ambiente altamente positivo (como dita a cartilha rubro-negra) muita fumaça, chuva de papel picado, bexigas, faixas verticais e bandeiras tremulando. Além, é claro, das palavras de apoio e cantorias ecoando pelo estádio durante toda a partida. A ordem é abafar o Fogão dentro e fora do campo.

É sob esse clima contagiante que o Atlético entra em campo, hoje às 17h, para praticamente decidir o seu destino no Brasileirão. Será o último jogo do time na Arena, em 2009, e pela frente a difícil missão de ter que vencer o time carioca a todo custo. A conquista dos três pontos é essencial para que o clube paranaense se salve do risco de descenso a Série B.

Vitória

A pressão pelo resultado existe e a ansiedade que isso cria no time é um dos fatores que preocupa o treinador Antônio Lopes. “A ansiedade sempre atrapalha a produtividade. A ansiedade em querer ganhar logo e acabar com esse sofrimento pode atrapalhar, mas temos conversado muito sobre isso. Os jogadores têm que ir com tranqüilidade e não ficar preocupado com a pressão”, explicou o treinador.

Apesar dos conselhos do Delegado, não há como evitar a tensão e tudo mais que envolve uma decisão. Tanto que os jogadores reconhecem a responsabilidade que carregam para esse jogo. “Para mim tem sido sempre uma decisão e hoje não será diferente. Não só para mim, mas como para todos nós atletas. Temos que pressionar o adversário. Em decisão você tem que saber aproveitar o momento”, afirmou Marcinho, artilheiro do time no Brasileirão com 11 gols.

Para o goleiro Galatto, que pode ser determinante nessa partida, o grupo atleticano tem plena consciência do que representa o jogo contra o time da Estrêla Solitária. Afinal de contas é a despedida do time em casa e há muita mais em jogo do que uma simples vitória ou derrota. “A semana foi de muito trabalho e diálogo entre jogadores, comissão e diretoria também. Tudo para que a gente consiga fazer o dever de casa e conquiste uma vitória para nos dar tranqüilidade e assim não precisar buscar uma vitória contra o Barueri. Todos sabem da importância desse jogo não só para o Atlético, mas para a carreira profissional de cada jogador. Por isso temos que fazer um bom jogo”, finalizou o camisa 1.

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