Dortmund – A seleção de Togo foi protagonista de mais uma polêmica antes de entrar em campo para sua segunda partida na Copa, hoje, às 10h, em Dortmund, contra a Suíça. Ontem, a equipe não embarcou no vôo marcado para Dortmund, mas permaneceu no hotel, em Friedrichshaufen, em meio às intermináveis negociações financeiras com um representante enviado pelo governo do país.
A falta de acordo já havia despertado a ira do técnico Otto Pfister, que se demitiu 4 dias antes da estréia, com a Coréia do Sul, e voltou ao cargo na véspera – a equipe acabou derrotada por 2 a 1, de virada. Dessa vez, Pfister desceu à recepção, malas prontas, e disse que não podia fazer nada. Os atletas ameaçavam não jogar contra a Suíça, e tiveram de ser convencidos por delegados da Fifa. ?Apelamos para a responsabilidade deles com o futebol, com seus país e consigo mesmos?, disse o porta-voz da entidade, Andreas Herren.
Na Suíça, que também busca sua 1.ª vitória na Copa, após o empate sem gols contra a França, o técnico Koebi Kuhn espera encontrar mais facilidade ofensiva. ?Tentamos sempre jogar ofensivamente, mas não temos máquinas de fazer gols?, afirmou o técnico. ?Eles têm dois jogadores fortes, Adebayor e Kader?, disse. ?E essa é a última chance deles?, completou.