Cuca desmente problemas com Rogério Ceni em 2004

Com a demissão de Paulo César Carpegiani, na última quinta-feira, diversos nomes já foram cogitados para assumir o cargo de novo técnico do São Paulo. Entre eles, está Cuca, que deixou o Cruzeiro recentemente. E, nesta sexta, o treinador negou rumores de que Rogério Ceni teria vetado sua contratação, por conta de um suposto desentendimento que os dois teriam tido em 2004.

Para acabar com a polêmica, Cuca negou qualquer problema com o ídolo são-paulino. “Nunca tive problema nenhum. Ele tem uma personalidade forte e é interessante ter jogadores assim no time. Líderes normalmente são assim. Independentemente do que tenha em relação ao São Paulo, é só para colocar um ponto final nessa história. Não tem fundamento nenhum”, declarou Cuca, em entrevista à Rádio Estadão ESPN.

O técnico, que em 2004 levou o São Paulo às semifinais da Libertadores, ainda revelou a admiração pelo goleiro. “Há pouco tempo, coloquei o Rogério na minha seleção de jogadores que já treinei, em entrevista. Então, não tenho problema com ele, com o Luís Fabiano, nem com qualquer um que tenham falado. Isso é especulação, até certo ponto maldosa. Deixa o Rogério em uma situação ruim”, apontou.

Se não há qualquer problema de relacionamento com Rogério Ceni, o nome de Cuca volta a aparecer como um dos mais cotados para assumir o São Paulo. Além dos bons trabalhos realizados recentemente, por Botafogo, Fluminense e pelo próprio Cruzeiro, o treinador possui um bom relacionamento profissional com o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio.

Em 2009, Muricy Ramalho, então técnico são-paulino, chegou a reclamar da atitude de Cuca, que teria se oferecido para assumir seu lugar. “Meu relacionamento com o Juvenal não é um relacionamento amistoso de pessoas que frequentam a casa um do outro, mas sim amistoso profissional. Passei pelo São Paulo em 2004 e a montagem daquele time foi muito boa, deu quase 100% certo. Então, é natural que me liguem para saber sobre jogadores”, afirmou. “Para mim, falar de São Paulo é falar de passado”, concluiu.