Cuca começa hoje o seu trabalho no Paraná

A caminhada do Paraná Clube no Brasilerão de 2003 começa hoje. Apesar de a estréia da equipe na competição ser apenas no dia 30, contra o Santos, na Vila Belmiro, o pensamento de todo elenco se concentra no início da preparação para o nacional.

Após a pífia participação no campeonato estadual, onde o Paraná teve que brigar na última rodada para não ser rebaixado, a diretoria sacudiu a poeira e operou várias mudanças no futebol, a começar pelo comando. Agora, o presidente Ênio Ribeiro de Almeida fica apenas na área administrativa. Para tocar o futebol, foi resgatada a câmara gestora, com José Domingos no comando, auxiliado pelos conselheiros Paulo Welter e Durval Ribeiro, o Vavá, que está vinculado à câmara financeira.

Além dos representantes da diretoria, o clube promoveu Ricardo Machado Lima, resgatado na última semana do estadual, para o cargo remunerado de superintendente e contratou o novo treinador, Cuca. O novo treinador se apresenta junto com o elenco, que teve folga nos quatro dias de Carnaval.

Para alguns atletas, a reapresentação pode marcar a última visita à Vila Capanema. Em sua primeira entrevista como treinador do clube, Cuca anunciou que deseja contar com um elenco de 25 atletas. “É o suficiente e o ideal para manter o grupo coeso e motivado”, disse o treinador.

Como o elenco conta hoje com 32 jogadores e é flagrante a necessidade de contratação de alguns reforços para o Brasileirão, a guilhotina promete estar afiada nos próximos dias. Mas enquanto não houver uma reunião entre diretoria e comissão técnica, nenhum nome será divulgado antes de o contrato estar reincidido.

Quanto a possíveis contratações, o técnico Cuca já confirmou o interesse em dois atletas, em especial: o meia Élson, do Ituano e o lateral-direito Jamur, do Londrina. “São bons jogadores e vamos atrás. Mas tudo vai depender do orçamento do clube”, diz. Outro jogador bastante elogiado pelo treinador é o atacante Neizinho, que jogou com ele em 93, pelo Santos.

O goleiro Douglas, que fechou a meta do Roma na partida de estréia do Paraná Clube e o atacante Souza, também da equipe de Apucarana também são especulados. Luciano, zagueiro do Prudentópolis, com passagens pelo Coritiba e pelo Malutrom também está cotado.

Cuca chega pedindo 5 reforços

A chegada de Cuca ao comando do Paraná Clube promete agitar os bastidores do futebol. A má campanha no estadual deixou clara a necessidade de contratar alguns reforços e, a partir de hoje, treinador e diretoria começam a correr atrás de nomes de consenso – provavelmente cinco atletas, dentro de um orçamento elaborado pelo conselheiro Durval Ribeiro, o Vavá, responsável pelo departamento financeiro do futebol.

Cuca prefere não especificar as posições mais carentes do grupo, justamente por ainda não ter debatido a questão com os dirigentes.

No entanto, não esconde alguns nomes que julga interessantes, como o meia Élson, sensação do Ituano, e o lateral-direito Jamur, que disputa a semifinal do estadual pelo Londrina. “São bons jogadores. Mas tudo vai depender do orçamento do clube”, desconversa.

Outro jogador elogiado pelo treinador é o atacante Neizinho, que jogou com ele em 93, pelo Santos. “É complicado falar em nomes porque as contratações serão feitas de comum acordo entre mim e a diretoria”.

Outro ponto ressaltado pelo treinador como fundamental é trazer atletas experientes, justamente em função da filosofia do clube de revelar jogadores. “Não se revelam atletas em meio à crise, sob pressão. Essa tarefa tem que ser feita em um ambiente tranqüilo e isso só teremos com um time com base forte e experiente.” O fato de o campeonato brasileiro ter oito meses de duração o deixa ainda mais tranqüilo em relação à política do clube.

“Em competições de tiro curto, tem que se acertar sempre. Em um campeonato mais longo, o time tem mais tempo para se entrosar e os resultados são melhores.”

Para buscar os reforços para a equipe, Cuca vai “garimpar” no interior de São Paulo, que sempre traz gratas surpresas. “Tenho uma relação estreita com a maioria dos treinadores que está no interior de São Paulo e isso pode ajudar, como referência”, diz.

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