O dia na história: o 30 de março na história do futebol paranaense

Cristóvão nos tempos de boleiro. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Sem futebol, as segundas-feiras vão se tornando um espaço cativo pra memória aqui no blog. Vamos de novo entrar na máquina do tempo, buscando fatos relevantes ou curiosos que aconteceram em um dia 30 de março.

Aproveito pra agradecer duas pessoas que participam nos comentários e são guerreiros pela preservação da história do futebol paranaense: James Skroch e Guilherme Straube. James é paranista, Guilherme é coxa, mas o que os move é maior do que a torcida, é sim a vontade de ver valorizado o nosso esporte desde os primeiros registros.

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Pra entender o fato de hoje, é preciso saber o que aconteceu. O caminho que percorreu cada clube, cada entidade, cada atleta. Tento, da minha trincheira, lembrar momentos pra manter viva essa chama. James e Guilherme, assim como outros tantos, fazem muito mais do que eu. E merecem a admiração de todos nós. E vamos viajar até outros 30 de março!

30 de março de 1928 – Dúvida cruel

Com o futebol cada vez mais popular, o jornal O Dia deixou uma pergunta no ar – afinal, quem tinha inventado o esporte?

Foto: Reprodução/Biblioteca Nacional

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1937 – A celebridade

Rei, goleiro que defendeu o Coritiba e depois foi para o Vasco e para a seleção brasileira, foi um dos primeiros ‘popstars’ do futebol paranaense. Sucesso dentro de campo e fora dele também (contamos a história dele no podcast De Letra), José Fontana pintou e bordou, como diriam os mais antigos.

Foto: Reprodução/Biblioteca Nacional

1960 – Resultado de treino

Você olha essa chamada do Paraná Esportivo de 30 de março de 1960 e pensa que é de um jogo. Mas não é, é a cobertura de um treino de terça do Athletico. Outros tempos… E na foto a propaganda do saudoso Malucelli da Visconde!

Foto: Reprodução/Biblioteca Nacional

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1966 – Jogo das faixas

Era tradição até os anos 1980 – o campeão ‘recebia’ as faixas em um amistoso, geralmente contra um time de fora do Paraná. Foi assim com o Ferroviário em 1966, fazendo a festa do título do título do ano anterior, conquistado apenas dez dias antes, em jogo com o São Paulo.

Foto: Reprodução/Biblioteca Nacional

1970 – Jandaia

Coloquei essa manchete do Diário do Paraná porque lembrei de uma história. O Athletico ia jogar contra o Jandaia lá em Jandaia do Sul. Anos 1970. E o supervisor do Furacão era Teodoro Waldomiro Arnoni, o Bicudo, figura folclórica do nosso futebol. Depois do treino, ele colocou o aviso no mural: “ATENÇÃO, SAÍDA PARA GANDAIA ÀS 21H”. Ele nunca entendeu porque o pessoal foi pra noite e não foi pegar o ônibus pra Jandaia…

Foto: Reprodução/Biblioteca Nacional

1976 – E se ele fosse?

Munir Calluf é um dos nomes fundamentais do futebol paranaense. Foi técnico, diretor e comentarista – e foi vencedor nas três funções. Seria, de longe, o maior presidente que a Federação Paranaense poderia ter. Mas sabe como são as coisas entre a cartolagem…

Foto: Reprodução/Biblioteca Nacional

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1985 – Festa com pancadaria

Manja amistoso? Então, não foi assim o Athletico x Colorado que festejou os 292 anos de Curitiba. O Correio de Notícias de 30 de março de 1985 relata a pauleira que rolou entre Furacão e Boca Negra – teve até jogador saindo com suspeita de fratura. O gol da vitória atleticana foi marcado por Cristóvão, esse mesmo que hoje é treinador.

Foto: Reprodução/Biblioteca Nacional

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