Coxa conta os prejuízos com a derrota no Atletiba

A derrota para o Atlético deixou marcas no Coritiba. Apesar do técnico Antônio Lopes liderar o coro do “já-passou”, o elenco e a torcida ainda sofrem com os erros que permitiram a virada do rival. O Coxa perdeu uma invencibilidade de cinco anos em clássicos no Couto Pereira, o predomínio nos confrontos deste ano, a série de sete jogos sem derrotas no Brasileiro e, para completar, uma posição na tabela (agora, o Cori é o 11.º). E mais uma vez viu exacerbadas as falhas dentro de casa.

E o rendimento apenas mediano no Couto Pereira é decisivo para a colocação também mediana do Coxa. Dos quinze primeiros colocados (incluindo, portanto, times que estão atrás na tabela), o Coritiba é o único que não atinge 60% de aproveitamento. Com seis vitórias, três empates e quatro derrotas no Alto da Glória, o rendimento alviverde é de 53,85%. Comparando, o Internacional, hoje 15.º lugar, tem 64,29% de aproveitamento atuando no Beira-Rio.

As falhas nas bolas paradas ainda são lembradas pelos jogadores. “Nós erramos exatamente onde não deveríamos errar. São lances banais, que a gente treinou muito, e acabou falhando”, comenta o goleiro Fernando -lembrando o exaustivo trabalho de sábado, quando Antônio Lopes orientou e alertou todo o elenco coxa para evitar as faltas próximas à área, e quando elas fossem inevitáveis que se ?memorizasse? o estilo de cobrança de Jádson.

A derrota no Atletiba fez o Cori perder ótima chance de subir uma posição no Brasileiro. Além de passar o São Caetano, chegando à nona colocação, seria o momento de maior proximidade dos líderes – apenas sete pontos. A virada atleticana aumentou a distância alviverde para o primeiro lugar (agora de dez pontos), permitindo também a passagem do Cruzeiro para o décimo posto. Para fechar, o Coxa não tem nem mais a melhor campanha entre os paranaenses fora de casa. Com o 2 x1, o Atlético passou à frente. (CT)

Antônio Lopes perde todos os laterais-direitos

O Coritiba sofreu vários revezes com a derrota no Atletiba de domingo. E o mais visível deles está no departamento médico: o técnico Antônio Lopes perdeu dois jogadores para a partida de amanhã, às 20h30, contra o São Paulo, no Morumbi. Lesionados, Alemão e Jucemar desfalcam a equipe, que também não terá Pepo. Com isso, o Coxa terá que improvisar na lateral-direita, frustrando os planos do Delegado, que pensava em repetir o time que começou o clássico, só com a entrada de Tuta no ataque.

A saída de Alemão complica mais uma vez a vida do treinador. “Eu perco uma opção muito boa”, comenta Lopes. O atacante ficaria no banco, mas uma forte pancada no joelho acabou provocando uma torção, que o tira desta partida – e que o transforma em dúvida para o jogo de sábado, contra o São Caetano, pela Copa Sul-Americana. O inusitado do lance é que, ao cair, Alemão acabou atingindo a máscara protetora do zagueiro atleticano Fabiano, que dividiu com ele.

Mas se a ausência do atacante é lamentada, a escassez de laterais é sentida. Já sem Rafinha, que apenas ontem voltou a treinar fisicamente (e deve voltar em 15 dias), Lopes perdeu Pepo, que está com conjuntivite, e Jucemar, que voltou a sentir dores no tornozelo, que o tinham tirado do jogo com o Azulão. “Nenhum dos dois tem condição de jogo”, resume, laconicamente, o médico William Yousef.

Com isso, Tiago Soler pode ser o incumbido de jogar pela direita. “Eu testei ele por ali, já que não posso colocar o Pepo. Mas eu quero estudar isso com mais calma, antes de decidir”, comenta o treinador coxa, que não deve colocar Tesser – tanto o lateral de ofício quanto o zagueiro treinaram ontem contra o time júnior. O Cori deve ter a seguinte formação: Fernando; Tiago Soler, Flávio, Miranda e Adriano; Ataliba, Roberto Brum, Reginaldo Vital e Luís Carlos Capixaba; Tuta e Aristizábal. As outras variações, como as entradas de Reginaldo Vital e Luís Carlos Capixaba, estão descartadas.

Até porque Lopes gostou do que viu no clássico. “Acho que nós fomos melhores que o Atlético, mas tivemos descuidos que foram fatais na partida”, comenta ele. Os jogadores, ainda chateados com a virada imposta pelo rival, concordam. “A gente treinou as jogadas muitas vezes, e cada um tem a sua incumbência. Mas acontece”, resume o goleiro Fernando, sem esconder o desânimo.

Uma derrota que deixou muito prejuízo

A derrota para o Atlético deixou marcas no Coritiba. Apesar de o técnico Antônio Lopes liderar o coro do “já passou”, o elenco e a torcida ainda sofrem com os erros que permitiram a virada do rival. O Coxa perdeu uma invencibilidade de cinco anos em clássicos no Couto Pereira, o predomínio nos confrontos deste ano, a série de sete jogos sem derrotas no brasileiro e, para completar, uma posição na tabela (agora, o Cori é o 11.º). E mais uma vez viu exacerbadas as falhas dentro de casa.

E o rendimento apenas mediano no Couto Pereira é decisivo para a colocação também mediana do Coxa. Dos quinze primeiros colocados (incluindo, portanto, times que estão atrás na tabela), o Coritiba é o único que não atinge 60% de aproveitamento. Com seis vitórias, três empates e quatro derrotas no Alto da Glória, o rendimento alviverde é de 53,85%. Comparando, o Internacional, hoje 15.º lugar, tem 64,29% de aproveitamento atuando no Beira-Rio.

As falhas nas bolas paradas ainda são lembradas pelos jogadores. “Nós erramos exatamente onde não deveríamos errar. São lances banais, que a gente treinou muito, e acabou falhando”, comenta o goleiro Fernando – lembrando o exaustivo trabalho de sábado, quando Antônio Lopes orientou e alertou todo o elenco coxa para evitar as faltas próximas à área, e quando elas fossem inevitáveis que se ?memorizasse? o estilo de cobrança de Jádson.

A derrota no Atletiba fez o Cori perder ótima chance de subir uma posição no brasileiro. Além de passar o São Caetano, chegando à nona colocação, seria o momento de maior proximidade dos líderes – apenas sete pontos. A virada atleticana aumentou a distância alviverde para o primeiro lugar (agora de dez pontos), permitindo também a passagem do Cruzeiro para o décimo posto. Para fechar, o Coxa não tem nem mais a melhor campanha entre os paranaenses fora de casa. Com o 2×1, o Atlético passou à frente.

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