Terceiro modelo virou padrão no coxa

Camisas alternativas não são novidade no futebol paranaense. Desde meados do século 20, os clubes do Estado usam a criatividade para criar modelos diferenciados.

A tradicional do Coritiba, com as duas listras horizontais na altura do peito, não foi sempre a titular do Alto da Glória. Quando surgiu, na década de 1940, era o terceiro modelo do clube, usada normalmente em amistosos interestaduais ou internacionais.

A camisa número 1 era toda branca e a reserva já era a “jogadeira”, com listras verticais. O modelo mais famoso só passou a ser o principal a partir dos anos 1970, consagrado pela incrível seqüência de títulos conquistados pelo Coxa naquela década.

O Ferroviário, um dos times que após a fusão deu origem ao Paraná Clube, também tinha três uniformes diferentes: uma camisa inteira vermelha, uma inteira branca e outra com listras verticais em vermelho, preto e branco, como a número dois do São Paulo.

No Atlético, a ousadia começou em 1960, quando o clube lançou uma camisa dividida ao meio, na vertical, semelhante à do Paraná Clube. O modelo foi pouco usado, mas o Rubro-Negro gostou de lançar moda. Nos anos seguintes, inventou uma parecida com a do Vasco da Gama e uma com listras verticais com larguras alternadas, que também não duraram muito.

A grande mudança do Furacão aconteceu em 1989. O time da Baixada decidiu mudar o uniforme número um e trocou definitivamente as listras verticais pelas horizontais.