Esse manja dos 'Paranauê'

Pachequinho vai usar de sua experiência para ajudar o Coxa

A mescla da experiência dos tempos de jogador com as modernidades do futebol atual vão nortear o trabalho do técnico Pachequinho no comando do Coritiba nesta reta final do Brasileirão. O ídolo alviverde, escolhido pela diretoria para livrar o clube de mais um rebaixamento, garantiu que seu trabalho será mesclado de princípios utilizados da época em que fazia muitos gols e fazia a festa da torcida nos gramados.

“O trabalho terá um pouco de tudo. Muitas coisas que eu aplico é que eu faço desde a época em que eu jogava. Por exemplo, dou muita liberdade para a criatividade do jogador. Acho que os jogadores inteligentes, criativos, sabendo onde estão atuando, têm total liberdade para criar e ser ousado, mas sempre com respeito e objetividade, sem fazer firula”, detalhou Pachequinho.

O treinador afirmou que vai aplicar alguns conceitos do futebol moderno, mas vai trabalhar também aspectos que, segundo ele, são importantes e que foram passados por técnicos que ele trabalhou durante a sua carreira como jogador.

“Tive alguns treinadores importantes e, com relação à parte tática, vamos conversar bastante e aliar também a modernidade com as coisas do passado. Vamos tentar passar aquilo que você imagina ser correto e o melhor para o clube. Acredito que você tende a fazer alguma coisa diferente”, falou.

O tempo a mais para trabalhar o time visando o duelo decisivo e direto na luta contra o rebaixamento diante do Goiás, quarta-feira que vem, em Goiânia, divide a opinião de Pachequinho. Se por um lado o comandante terá tempo para preparar a equipe, por outro ele não escondeu a ansiedade para a partida, principalmente depois da boa atuação no revés para o Corinthians.

“Depois do jogo contra o Corinthians, a vontade é de jogar dois dias depois, principalmente pelo comportamento da equipe, que foi muito bom. Porém, você pode trabalhar mais, corrigir muitas coisas e colocar mais o que você quer. Teve essa parada e vamos trabalhar forte, com muita conversa, corrigir muito para que a gente possa fazer uma partida perfeita contra o Goiás”, frisou o treinador, que prevê um jogo complicado.

Dureza

Desde a época que eu atuava, jogar lá nunca foi fácil e com certeza não será. A gente tem que trabalhar com afinco e, claro, estudar o adversário. Já estamos estudando o Goiás e vamos montar um plano de jogo sabendo que envolve a questão do clima deles, que é diferente do nosso, o gramado mais pesado. São todos os fatores que temos que nos preparar bem para não nos atrapalhar nessa partida”, finalizou.

Fechados com treinador

A permanência de Pachequinho no comando do Coritiba, além de agradar a torcida alviverde, era também um desejo dos jogadores.
Em meio ao clima de cobrança e da situação delicada que o time vive no Brasileirão, a confirmação do treinador serviu para fechar mais o elenco e, sobretudo, fortalecer o Coxa paras as quatro decisões que terá para permanecer na elite.

“O Pachequinho convivia no dia a dia do elenco como observador técnico e agora tem a chance de comandar a equipe. Ele observou todos os clubes do Brasil, conhece detalhadamente vários jogadores e vai nos ajudar nessa missão de tirar o Coritiba da zona de rebaixamento, de deixar o clube na Série A. Nós estamos com ele e vamos ajudar o Pachequinho para que possa ser efetivado e fique não apenas até o final dessa temporada”, pontuou o volante Alan Santos.

Apoio

A efetivação de Pachequinho foi especial para o zagueiro Walisson Maia. Foi graças ao treinador que, em 2009, o jogador veio para o Coritiba e agora espera retribuir a confiança. “O Pachequinho teve grande parte nessa minha vinda ao Coritiba. Quando cheguei ele não era mais o técnico, mas ajudou bastante e deu o seu aval. Agora ele foi efetivado, o grupo absorveu muito bem e ele é um cara que sempre está com a gente no vestiário”, explicou o zagueiro.

Placebo! Leia mais do Coxa na coluna do Massa!

Paraná Online no Facebook