Série B

Jogo aéreo põe zaga do Coritiba em polvorosa

O técnico Ney Franco já sabe qual o ponto vulnerável do Coritiba nestas primeiras rodadas da Série B. São as bolas pelo alto. Sem Pereira, que se recupera de lesão, o time foi atingido pela artilharia aérea dos adversários nas três recentes partidas. A Portuguesa marcou duas vezes e Brasiliense e ASA chegaram às redes uma vez cada. Segundo o treinador, essa fragilidade precisa ser estancada. “Tem que ir para campo trabalhar. Os números estão aí e você não pode nunca ignorar os números no futebol. É o terceiro jogo seguido que a gente toma gol dessa forma”, reconhece.

Por isso, Ney Franco já está se programando para acertar a cozinha alviverde. “A gente tem que ir para campo trabalhar isso e consertar através de treinamento, coisa que não estamos tendo de fazer desde jogo contra o Brasiliense”, pondera. Ele reclama da maratona de partidas, que faz o time passar mais tempo concentrado e em viagens do que treinando. “Jogamos contra o Brasiliense na terça-feira, em Joinville, voltar na quarta e na quinta viajamos para Maceió. Chegamos num voo atrasado e nem deu para trabalhar”, justifica.

Por isso, atualmente, Ney Franco tem buscado o posicionamento ideal mais na base da conversa do que no campo. Amanhã, o time faz apenas um trabalho leve na Arena Joinville. “Nossa equipe tem potencial defensivo para não tomar esse tipo de gol. No Campeonato Paranaense fizemos esse tipo de trabalho e fomos quase imbatíveis no jogo aéreo”, relembra.

Com a parada da Copa do Mundo, Ney Franco projeta ajustes não só nos trabalhos técnicos, mas também táticos. “Creio que essa parada da Copa vai ser boa para várias situações. No nosso caso, para corrigir falhas para a sequência do campeonato”, finaliza.