Contagem regressiva

Ídolos alviverdes ressaltam a importância da volta para casa

Está chegando a hora do Coritiba pisar novamente no gramado do Couto Pereira e de ser saudado pelos seus torcedores. O encontro está marcado para sábado, 15h50, contra a Portuguesa e a promessa é de casa cheia, já que mais de 30 mil ingressos estão à disposição.

Para Ademir Alcântara, ex-jogador do Verdão, a maior dificuldade no exílio em Joinville foi mesmo a falta da torcida. “Foi pior até para o torcedor. Jogar onde treina é diferente. No Couto os jogadores se sentem à vontade, além do que tem os problemas de viagem”, disse.

O ex-meio campista disse que o papel da torcida será fundamental para o time voltar para Série A. “Jogar em casa é fundamental em termos de Série B. Ainda mais um time como o Coritiba, que tem uma torcida muito forte, que comparece e faz a diferença. Tenho muita vontade de reviver aquela sensação de você sair do túnel do estádio e sair de frente para torcida. É inesquecível”, resumiu.

Para Capitão Hidalgo, ídolo do clube na década de 70, o maior ônus do exílio foi financeiro. “Você faz futebol com dinheiro. Outro problema é que houve um distanciamento do torcedor neste exílio. Foi ruim para todos. Objetivo agora é empurrar o time de volta para Série A”, revelou.

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Segundo o Capitão, mesmo voltando para casa, o
Coxa terá dificuldades, já que caiu de produção

Segundo o Capitão, mesmo voltando para casa, o Coxa encontrará dificuldades, já que caiu de produção nas últimas partidas. “Foi reparado o grande problema disciplinar. Foi a maior pena imposta a um clube brasileiro e ninguém poderá dizer que o Coritiba não cumpriu a pena. A cobrança por parte da torcida é muito forte. O time caiu de produção nas últimas partidas e o torcedor tem que entender isso”, salientou.

Para finalizar, Hildalgo reitera que a torcida terá um papel determinante para o sucesso do time. “Torcida vai apoiar pela mágoa que vem carregando, Terá um papel predominante. Eles têm que saber que não será fácil vencer a Portuguesa e por isso a camisa 12 tem que jogar junto”, concluiu.