Falta de refletores complicou a vida de goleiros no Atletiba

Além do péssimo estado do gramado da Vila Olímpica do Boqueirão, que foi alvo de críticas principalmente dos jogadores do Coritiba, o primeiro Atletiba da final do Campeonato Paranaense teve um fato incomum. Pela falta de iluminação artificial no Érton Coelho Queiroz, e com o tempo nublado em Curitiba durante todo o domingo, os últimos 15 minutos de partida foram disputados praticamente no escuro.

Quando a iluminação se fez ausente, as equipes passaram a alçar bolas na área para dificultar os goleiros Santos, do Atlético, e Vanderlei, do Coritiba. Foi em um lance desses que o Atlético conseguiu marcar. Depois da cobrança de escanteio de Zezinho, Hernani cabeceou de forma despretensiosa, mas bola viajou pelo alto e, no golpe de vista de Vanderlei, parou no fundo da rede.

No primeiro Atletiba realizado na Vila Olímpica do Boqueirão, há duas semanas, pela penúltima rodada do returno do Campeonato Paranaense, o jogo também começou às 15h30. Só que o tempo ensolarado não prejudicou o bom andamento da partida até o fim. Ontem, por pouco a situação não se complica mais ainda. Depois de anunciar o acordo com a RPCTV – detentora dos direitos de transmissão do Estadual – para as transmissões dos dois jogos decisivos contra o Coritiba, especulou-se que a partida poderia ser marcada para começar às 15h50, em virtude da grade de programação da emissora.

Entretanto, prevendo que a falta de luminosidade poderia atrapalhar principalmente os minutos derradeiros do clássico, o horário de 15h30 foi mantido. Domingo que vem, a finalíssima acontecerá às 15h50, no Couto Pereira, mas o clássico não corre risco de terminar na escuridão.