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Erros defensivos irritam jogadores do Coritiba após empate com o Vasco

Werley disputa com Thalles. A zaga alviverde sofreu. Foto: Jonathan Campos

O Coritiba perdeu dois pontos, e não ganhou um. O resumo do jogo de ontem na Vila Capanema poderia ser esse, depois da reação dos jogadores alviverdes sobre o empate com o Vasco em 2×2. Sofrendo dois gols de cabeça, e sofrendo dois gols em uma mesma partida pela quarta vez no Campeonato Brasileiro (os outros jogos foram contra Botafogo, Grêmio e Cruzeiro), os erros defensivos foram fatais para que o Coxa não saísse do Durival Britto de volta ao G6 da competição.

Para o goleiro Wilson, foi a repetição de situações já vistas em jogos anteriores. “Foi novamente a bola aérea, levamos os dois gols assim, uma desatenção nossa na bola parada”, comentou, em entrevista ao SporTV. Ele fala especificamente do segundo gol, marcado por Wagner, que aproveitou-se de uma falha generalizada do sistema defensivo alviverde – desde a cobrança do escanteio até a aparição do meia vascaíno sozinho na segunda trave.

Os gols sofridos nos últimos três jogos fizeram o Coritiba deixar de ter uma das melhores defesas do Campeonato Brasileiro. Ainda o time mantém a média menor que um gol sofrido por jogo (dez em onze partidas), mas agora o Coxa tem a quinta melhor marca entre os vinte times da competição, atrás de Corinthians (5 gols sofridos), Flamengo, Santos (8 cada) e Palmeiras (9).

As falhas acabaram até tirando o foco da recuperação durante o jogo – o Cori começou mal, saiu atrás, mas melhorou, pressionou e conseguiu a virada. “Conseguimos virar, fomos pra cima”, lembrou o meia Tiago Real, que terminou a partida como lateral-direito. Logo após falar da melhora no jogo, ele próprio citou as falhas na marcação. “Temos que ter atenção total nesta última bola, e levar o gol dessa maneira foi um erro nosso”, admitiu. A frustração era geral. “Lutamos e conseguimos virar, mas infelizmente tomamos outro gol em uma bola parada”, finalizou o lateral-esquerdo William Matheus.