Paratiba

Domingo é dia de clássico dos opostos na Vila Capanema

Quando um clássico se aproxima, normalmente, as entrevistas concedidas por técnicos, jogadores e dirigentes são as mesmas: “Não tem favorito” e “deverá ser decidido nos detalhes” são as frases mais respondidas. Neste domingo (23), acontece o 92º clássico Paratiba, que pode ser considerado – novamente – como o “clássico dos opostos”.

Após duas rodadas do Campeonato Paranaense, o Coritiba é líder com 100% de aproveitamento, enquanto o Paraná Clube não marcou nenhum ponto e amarga a lanterna da competição. Porém, a expressão “clássico não tem favorito” pode ser colocada a favor do Tricolor, ao analisarmos o retrospecto entre as equipes em duelos específicos do Estadual.

Em 2008, as duas equipes estavam mergulhadas na crise. Porém, o Tricolor passava por uma situação mais delicada, pois estava pior colocado na tabela. Na estréia do técnico Paulo Bonamigo, Giuliano marcou e deu a vitória ao time da casa. No ano seguinte, o Paraná tentava apagar a era Comelli. Resultado: vitória paranista por 2×1.

No exemplo mais recente, o técnico Marcelo Oliveira, atualmente no Coritiba, estava presente. Em 2010, o Tricolor quebrou uma seqüência invicta do adversário e venceu por 1 a 0, em jogo disputado em Paranaguá.

Do outro lado, o Coritiba se apóia em seu elenco. Nesta temporada, o Alviverde manteve a base vitoriosa do último ano e ainda fez contratações em posições que não agradavam, como nas alas. Com base nisto, não há como negar a superioridade do Coxa para o duelo.

Mas, como “clássico não tem favorito”, os personagens terão a missão de dar a volta por cima – no caso do Paraná – ou manter o bom momento – caso do Coritiba. “Não há tempo para lamentar. Temos que buscar uma vitória já neste jogo”, diz o goleiro do Paraná, Luís Carlos. “Vamos entrar com o mesmo espírito do último jogo, mas reforçar um pouco a marcação, porque temos um time que ataca muito”, destaca o técnico do Coxa, Marcelo Oliveira.