Coxa olha o elenco pra chegar na Libertadores

Em um elenco com muitos jogadores sem experiência em torneios internacionais, como é o do Coritiba, quem já teve a oportunidade de disputar uma Libertadores explica aos companheiros como é que é. O clima de guerra, os estádios, a forma de disputa, os adversários, torcidas apaixonadas e a própria valorização profissional, além de premiações polpudas, são apontados como diferenciais que fazem o Coxa atual correr atrás de uma vaga para a competição.

O próprio Alviverde é inexperiente na disputa. Tem apenas duas participações (1986 e 2004), com eliminações na primeira fase. “A Libertadores eu disputei em 1978, porque fomos vice-campeões em 1977 (pelo Atlético-MG) e passamos a primeira fase por chilenos, Unión Española e Palestino.

Depois jogamos contra o Boca Juniors, empatamos no Mineirão, estávamos ganhando na Bombonera por 1 x 0, mas depois o Boca virou para 3 x 1”, relembra o técnico Marcelo Oliveira. Agora ele quer repetir a dose como treinador. “É uma competição que não era tão valorizada no Brasil na época em que disputei, mas depois tomou uma conotação bem diferente. Tem uma importância fundamental, pela visibilidade e pela experiência”, analisa.

Convocado para a Seleção Brasileira, o zagueiro Emerson vem crescendo na carreira e também quer ter essa nova experiência. “É uma meta nossa. O Coritiba vem batendo recordes, entrando para a história e com certeza o trabalho realizado está voltado para a gente conquistar essa vaga”, projeta o defensor. Algumas dicas de como a Libertadores é, ele já recebeu. “Tenho conversado com o Pereira e com o Tcheco e eles disseram que a sensação é diferente”, revela Emerson.

Tcheco confirma. “Tive a oportunidade de disputar três Libertadores, pelo Grêmio, pelo Santos e pelo Corinthians. É uma competição que valoriza muito o clube. É uma fonte de renda a mais e para os jogadores valoriza mais com contrato. Individualmente, é uma grande experiência”, avisa o meio-campo.

Quem já esteve lá também foi o lateral-direito Jonas, atuando pelo Sport. “Nem que você esteja apenas no banco já sente que o clima é diferente, totalmente diferente, muito mais aguerrido”, diz.