Piratas

Coxa ataca produtos sem licença para gerar receita

O Coritiba está cada vez mais fechando o cerco em cima de quem produz ou comercializa produtos piratas com a marca do clube. No final do mês passado, o escritório Meirelles Advogados Associados fez apreensões em Araucária e Curitiba de camisas, chaveiros, bonés e copos, entre ouros produtos, com a logomarca alviverde falsificada. A tendência é aumentar ainda mais as buscas. Tudo para tentar diminuir o prejuízo que o Coxa tem cada vez que algo é comercializado sem o pagamento dos devidos direitos.

Por enquanto, a diretoria não sabe quanto movimenta esse mercado, mas aposta na educação para lucrar no futuro. “A gente vinha demonstrando a preocupação em ter um escritório de advocacia protegendo a marca do Coritiba e o Meirelles é um dos melhores do País. Há três e quatro meses estamos trabalhando com eles”, destaca Roberto Pinto da Silva Júnior, diretor de marketing do Coritiba. Ele informa que os valores envolvidos nas apreensões ainda não são relevantes e o mais importante é a educação. “O comerciante, às vezes, nem sabe que o produto é pirata. Quando há essas apreensões ele passa a procurar produtos licenciados daquele momento em diante”, afirma o dirigente.

De acordo com ele, há poucos casos de reincidência, e esse trabalho de educação tem dado certo. “Nas próprias blitze, o pessoal do Meirelles passa a listagem dos produtos que podem ser comercializados com a marca do clube”, informa Da Silva Júnior. Ele estima em torno de 300 objetos nos quais o clube ganha “royalties’ pela venda. “Esse é um trabalho de formiguinha e mais educacional do que voltado para o lucro imediato”, aponta. Para identificar o produto original, o torcedor precisa ver se há um selo holográfico com o escudo alviverde. Se não tiver, pode denunciar pelo e-mail denuncieapirataria@coritiba.com.br.

Enquanto isso, o representante do clube vai à luta caçar a pirataria. “Isso acontece diariamente. Na primeira fase, vai um investigador que se passa por consumidor e compra os produtos. Na segunda fase, leva as provas para as autoridades competentes e, na terceira fase, há a busca e a apreensão”, revela o dirigente.

Quem não quiser correr o risco pode se habilitar a produzir produtos licenciados deve entrar em contato com o clube.