Copa do Brasil e Paranaense vão complicar o Coritiba

No dia seguinte ao cancelamento do jogo de estreia do Coritiba na Copa do Brasil, por causa de uma liminar expedida pela Justiça Comum da Paraíba em favor do CSP, a CBF procurou o principal prejudicado no caso: o Coritiba. Virgílio Elísio, diretor de competições da entidade, confidenciou ao presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade, que a provável nova data do confronto será em 1.º ou 2 de maio.

Se confirmada, coincidirá com a semana de preparação para o primeiro jogo das finais do Estadual que ocorrem dias 5 e 12 de maio. O calendário alviverde, consequentemente, será prejudicado. “Houve um contato do doutor Virgílio (Elísio) que nos posicionou que será impossível a partida ser remarcada para a próxima semana, e que a provável data seria no meio da outra semana (1.º ou 2 de maio)”, revela Vilson Ribeiro de Andrade.

Se confirmada a nova data para a estreia na Copa do Brasil – adiada pela segunda vez -, o Coritiba deverá, novamente, se deslocar por quase 3 mil quilômetros. O fato novo é que a nova peregrinação, que poderá ser rumo a Sousa ou João Pessoa, coincidirá com a decisão do Campeonato Paranaense, desde que o Coxa não leve o returno e seja tetracampeão direto.

 

Diante do aperto no calendário, o clube lamenta o encavalamento, mas garante que jogará onde e quando a CBF determinar. “Evidentemente que estamos aguardando uma definição por parte da CBF, mas independente(mente) da data vamos cumprir o que a entidade estabelecer. O Coritiba assumiu a responsabilidade de disputar a competição e não tem que escolher datas. É lamentável, mas é a regra”, disse Vilson Ribeiro de Andrade.

 

Ainda de acordo com o dirigente, na conversa com Virgílio Elísio não foi colocado em pauta o prejuízo financeiro que o clube teve na excursão até o Nordeste. Como o próprio presidente havia adiantado à Tribuna, os gastos para os cofres do clube são de, no mínimo, R$ 70 mil. Para o dirigente, que isentou a CBF de culpa, a responsabilidade é da Federação Paraibana de Futebol. “Esse assunto não foi comentado, até porque a culpa não é da confederação. A Federação Paraibana de Futebol foi quem criou o problema ao avalizar a vaga ao CSP”, finalizou Vilson.