Queda livre

Com seis gols sofridos em três jogos, Coritiba tenta explicar queda da defesa

Wagner comemora o gol de empate do Vasco no domingo. Foi outro erro da zaga alviverde. Foto: Jonathan Campos

Com a defesa menos vazada do Campeonato Brasileiro há três jogos, o Coritiba sofreu seis gols e viu seu sistema defensivo ruir diante de Grêmio, Cruzeiro e Vasco da Gama. Contra a equipe da Colina, no domingo (2), não foi diferente e as falhas da zaga comprometeram os três pontos. O empate por 2×2, na Vila Capanema, tirou a chance do Coxa voltar a entrar no G-6 e ficar a um ponto dos quatro primeiros colocados.

Em um primeiro tempo fraco, o Verdão viu o time carioca se sentir à vontade em campo e criar situações de gols com facilidade, principalmente em cima de Léo. Aos 20, a marcação dobrada demorou a chegar e o lateral Henrique, sem pressão na bola, conseguiu cruzar na cabeça de Thalles que, mesmo acima do peso, subiu mais e no meio de Werley e William Matheus para abrir o placar.

Na segunda etapa, com as entradas de Anderson, Tomás Bastos e Neto Berola, o Coritiba conseguiu ganhar o meio-campo e sufocou o adversário durante os 45 minutos. Kleber, aos 22 e 42, virou o placar e deu a entender que a vitória sairia na organização e superação.

Quatro minutos depois veio o balde de água fria. O time alviverde errou na saída de bola, o Vasco lançou a bola na área e conseguiu um escanteio. Na cobrança, o desvio achou Wagner, sozinho na segunda trave, que cabeceou e empatou no apagar das luzes, na única chance vascaína na etapa complementar.

“A ansiedade acaba atrapalhando. Aceleramos quando deveríamos quebrar o ritmo. A antecipação no cruzamento gerou o gol. Antes do escanteio, a bola estava no nosso pé. Poderíamos ter segurado na frente, se posicionado melhor e tocado a bola”, lamentou o técnico Pachequinho.

Com dez gols sofridos em 11 partidas, o Coritiba agora tem a quinta melhor defesa da competição. Apesar da ainda boa estatística, o sistema caiu de produção e Wilson tem tido destaque nas últimas partidas.

“Mas os atletas foram valentes, deram o máximo. Vamos sempre tentar corrigindo, a gente já vem conversando com eles. Perder a bola te proporciona o adversário te atacar e é minimizar as falhas. Sabemos que, no Brasileiro, esse tipo de falha compromete todo o desempenho do time. A cada jogo, a gente senta, analisa e mostra para os atletas. É tentar ser mais forte em todos os aspectos”, finalizou o treinador.

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Sem vencer há seis partidas, o Coxa recebe o Sport na próxima segunda-feira (10), às 20h. Nestes seis jogos, o Cori somou apenas quatro pontos, nos empates com Botafogo, Bahia, Corinthians e Vasco – e foram duas derrotas, para Grêmio e Cruzeiro. E mostrando a dificuldade defensiva, marcou quatro gols e sofreu oito.