O clássico contra o Atlético, domingo, às 16h, na Arena da Baixada, está sendo tratado como decisão pelo Coritiba. Com o risco até de perder uma das quatro primeiras colocações na classificação do Campeonato Paranaense, o time coxa-branca admitiu entrar pressionado para o duelo contra o seu maior rival, mas também que é uma grande oportunidade de acabar com a oscilação que vem sofrendo durante o Estadual.
“A gente tem que acabar com essa oscilação. A gente consegue vitórias convincentes e, quando acha que vai conseguir uma sequência, acaba dando uma vacilada. Mais uma vez aconteceu diante do J. Malucelli. A gente tem que ter regularidade”, apontou o goleiro Wilson. “Semana de clássico sempre tem pressão, independentemente do resultado anterior. A gente sabe que é um jogo diferente, que é um campeonato a parte. Então, independente dos outros resultados, essa partida vai ter pressão e com certeza estamos preparados para isso”, emendou.
A pressão, no entanto, vem muito mais do lado de fora, do torcedor alviverde, do que internamente. O arqueiro coxa-branca admitiu que ontem de manhã, quando se dirigia até o CT da Graciosa para realizar o primeiro treinamento do dia, foi abordado na rua por um torcedor, que cobrou um resultado positivo no clássico Atletiba.
“Hoje (ontem) de manhã, quando estava indo para o treino, parei no sinal e um torcedor falou para a gente ganhar o Atletiba no domingo. É uma partida diferente e muitos torcedores trocam até o título para ganhar um clássico. Esse clima é sempre muito legal que envolve a partida, essa rivalidade sadia. Espero que no domingo a gente possa fazer uma grande partida para conseguir uma vitória importante lá”, acrescentou Wilson.
Melhor hora
O zagueiro Luccas Claro afirmou que a cobrança extra campo é muito grande, mas admitiu que nada melhor do que uma vitória no clássico Atletiba para amenizar a situação e provar a força do time alviverde na luta pelo título paranaense. “O momento é esse, sem dúvidas. Já mostramos nossa qualidade, inclusive entramos muito cobrados no clássico contra o Paraná e esperamos que a gente possa estar repetindo aquela atuação. Apesar do resultado negativo nesse último jogo (derrota para o J. Malucelli), a gente não fez um mal jogo, não deixamos de criar, mas as coisas não aconteceram. Temos que estar mais atentos, mais focados e, quando a gente tiver atacando, não podemos dar chances ao adversário”, cravou.
O técnico Gilson Kleina, com a irregularidade do time, pode balançar no cargo em caso de um tropeço no clássico Atletiba. O goleiro Wilson garantiu que o grupo está fechado com o treinador e que essa oscilação na competição é fruto da ansiedade e desatenção em alguns momentos dos jogos.
“Todos nós jogadores estamos junto com o Kleina. O trabalho está sendo muito bem feito. Fizemos grandes partidas e, quando acha que vai engrenar, acaba dando uma vacila e a cobrança vem de novo. Temos que pegar as grandes partidas que fizemos e ver que o trabalho está sendo bem feito, que o grupo tem qualidade. Em alguns momentos há desatenção e ansiedade. Temos que manter uma regularidade e dar sequência no trabalho que está sendo bem feito”, finalizou Wilson.