Na bronca

Carpegiani reprova atuação do Coxa e dispara contra a arbitragem

O Coritiba desperdiçou, no empate em 1×1 diante do Corinthians, na noite de quarta-feira (14), no Couto Pereira, uma boa oportunidade para se afastar um pouco mais da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O técnico Paulo César Carpegiani, diferentemente do que ocorreu na derrota sofrida para a Chapecoense, no final de semana, não gostou da atuação do time coxa-branca, mas criticou também a arbitragem do carioca Grazianni Maciel Rocha.

“Existem partidas e partidas de futebol. Hoje (quarta-feira), empatamos porque, no meu entender, faltou algo a mais. Foi um jogo muito parelho, muito truncado. Nós tivemos dificuldade para jogar, mas o Corinthians também. Estatisticamente, foi um jogo merecido pelo empate. Nós tivemos intensidade, mas um pouco menos de intensidade do que contra o Grêmio. Mas foi o suficiente para tomar conta do jogo. Foi assim no primeiro tempo, mesmo que no fim o Corinthians tenha dado uma acordada e administrado mais a bola”, explicou o comandante alviverde.

Apesar de ter empatado contra um dos concorrentes diretos na luta pelo G4 do Brasileirão, Carpegiani acredita que o Coxa deixou de somar mais dois pontos. “Foi uma partida mais truncada, de meio-campo, um jogo que não me agradou. Nós empatamos porque não atuamos bem. Acho que nós perdemos dois pontos hoje”, emendou.

O árbitro Grazianni Maciel Rocha foi alvo de críticas do treinador. Além da expulsão injusta do volante João Paulo, já na reta final do jogo, Carpegiani criticou duramente o juiz pelo gol marcado pelo Corinthians que, para ele, foi ilegal.

“No lance do gol do Corinthians, o juiz mandou parar a bola. O meu jogador (Dodô) botou o pé em cima da bola, aí veio jogador do Corinthians, roubou a bola e fez gol com time quase parado. O gol deles foi ilegal. O árbitro mandou a jogada parar. O Corinthians seguiu e ele deu procedimento, foi ilegal. É lamentável que ocorra isso em um regime profissional. Gostaria que o árbitro viesse a público e explicasse por que mandou os jogadores pararem. Até o bandeira parou. Se o juiz manda parar, para-se os jogadores. Houve o reinício de um jogo que o juiz mandou parar”, concluiu Carpegiani.