Campanha de G4

Carpegiani dá sua cara ao Coxa e faz time evoluir dentro de campo

Carpegiani ajustou a defesa do Coxa e também vê o ataque marcando gols. Equilíbrio que vai fazendo o Verdão embalar. Foto: Antônio More

O Coritiba, depois de penar na reta inicial do Campeonato Brasileiro, conseguiu finalmente encontrar o equilíbrio para conseguir reagir na competição e se afastar das últimas colocações na classificação. A arrancada do Verdão nos últimos nove jogos tem o dedo do técnico Paulo César Carpegiani que, mesmo diante de muitos desfalques, deu a sua cara ao time coxa-branca e elevou consideravelmente o aproveitamento do clube no Brasileirão.

Uma vitória, se conquistada nesta segunda-feira (3), no Couto Pereira, às 21h, diante do América-MG, só virá para comprovar a boa fase do Coxa na temporada. O time, que vem de uma classificação histórica diante do Belgrano, na Argentina, para as quartas de final da Copa Sul-Americana, pode ficar ainda mais longe da zona de rebaixamento se conseguir passar pelo Coelho.

Nos números, Carpegiani tem rendimento de 55% no Brasileirão, ou seja, semelhante aos dos clubes que estão brigando pelo G4. Mais do que isso, o treinador conseguiu, nessas nove partidas em que esteve à frente do Verdão, ajeitar a defesa, mas sem fazer o ataque perder a sua força. Foram 14 gols marcados e apenas oito sofridos, com saldo positivo de seis.

Se comparado ao aproveitamento dos seus antecessores, Carpegiani ganha a certeza de que conseguiu dar novos ares ao Coritiba nesta temporada. O técnico Gilson Kleina, que iniciou a temporada no clube, comandou o Coxa em cinco partidas no Brasileirão. Com apenas uma vitória e 26% de rendimento, o Verdão marcou seis gols e sofreu nove. Kleina, então, não resistiu à série de maus resultados e foi substituído por Pachequinho. No ano passado, o auxiliar, que faz parte da comissão permanente do clube, conseguiu, nas últimas rodadas, livrar o Coxa do rebaixamento. Neste ano, porém, a missão falhou. Foram 13 jogos no comando do Alviverde com 35% de aproveitamento, 12 gols marcados e 16 sofridos.

Ídolo do clube, Pachequinho, então, voltou a ser auxiliar e deu lugar para Paulo César Carpegiani. O técnico já caiu nas graças do torcedor e, com muito trabalho, caminha a passos largos para livrar o Verdão de vez do risco de rebaixamento e para, quem sabe, fazer história na Copa Sul-Americana.